capítulo 10

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Linsey Urrea

Aposto que vocês estão se perguntando o que eu sou, afinal temos umas certas divisões de opiniões por aí.

O que vocês acham que eu sou afinal? Uma detetive disfarçada? Uma estagiária de medina? Ou apenas uma novata?

Isso eu vou te responder apenas no final para você não perder o interesse, afinal se eu contar a parte que mais te intriga logo de cara, porque você continuaria lendo?

Mas vamos parar de enrolar porque temos que fazer mais uma viagem no tempo, admitem que vocês adoram essas viagens no passado, não é?

[...]

Dois meses atrás...

Alto falante:

Qualquer pessoa com conhecimento médico que esteja concursando ou concluído, ir para a sala de emergências, imediatamente, pois o médico de plantão está em cirurgia e temos uma pessoa gravemente ferida.

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Assim que eu ouvi, eu corri para a sala de emergências, apesar de mim estar estudando para ser médica pediatra os estudos são completos e se for algo que eu já tenha estudado eu vou poder ajudar.

Entrei na sala e logo entraram com uma maca com um homem ainda jovem com cerca de seus 23 ou 25 anos, chutando pela aparência.

Ele estava acordado mas estava perdendo muito sangue devido a uma bala na perna, por sorte do local ao qual a bala o atingiu ele ficaria bem, e eu era mais do que capaz de realizar a cirurgia.

Depois que pegaram a ficha dele e eu já estava preparada para a cirurgia, ouve um imprevisto e não tínhamos cedativos, então ele iria sentir absolutamente tudo!!!

-Hmm senhor...

-Kyle, me chame apenas de Kyle, senhor me faz parecer velho.

-Está bem Kyle... O senh.. Você precisa de fazer a cirurgia imediatamente porque não podemos deixar a bala em sua perna, na verdade já era para termos tirado e você nem ía saber, mas não há nem um tipo de cedativos ao qual podemos te dar, então você vai ter que fazer a cirurgia acordado e vai sentir tudo.

-Tudo bem... Ai..ai..ai..mas que po...

-Eu acho que não está nada bem, isso vai ser muito dolorido.

-Te garanto que não vai doer tanto quanto a dor da bala perfurar sua pele e entrar em você, eu estou sentindo minha perna inteira formigar e não estou mais sentindo tanta dor quanto na hora do ocorrido, mas eu sei que se deixar essa bala em mim por mais tempo, eu posso ter algum tipo de inflamação ou infecção.

-Como o senhor sabe dos risos, o senhor tem que assinar uma autorização para realizarmos a cirurgia da remoção da bala sem os cedativos.

-Já falei para não me chamar de senhor, mas eu vou assinar.

-Obrigado senh... Kyle.(corrigi a frase antes de terminar)

-Bem melhor, viu que não é difícil me chamar pelo meu próprio nome, bem melhor do que "senhor", quando me chama assim me sinto velho.

-Desculpe, assine aqui. (Dei a prancheta para que ele assinasse)

-Pronto!!! (Ele me devolveu a prancheta assinada)

Assim que ele assinou, duas enfermeiras sem experiência e sem estômago chegaram com um carrinho com tudo necessário para a remoção da bala.

[...]

𝓐𝓷 𝓾𝓷𝔀𝓪𝓷𝓽𝓮𝓭 𝓹𝓻𝓮𝓰𝓷𝓪𝓷𝓬𝔂Onde histórias criam vida. Descubra agora