P.O.V MARIA LUIZA
Uma vez na vida eu tinha que fazer a coisa certa.
RD assentiu e eu o levantei, passando seu braço pelo meu ombro, andamos relativamente rápido até o carro. Ainda não havia vapores na rua, e muito menos pessoas.
Então eu notei que as risadas que havia escutado não passaram de um delírio meu. Soltei um riso fraco.
O carreguei até o carro e coloquei no banco do passageiro. Mandei Bia ficar com a arma preparada caso alguém viesse até nós.
A situação seria cômica se não fosse trágica.
Eu no carro do Coringa, manchando tudo de sangue, um homem baleado ao meu lado e a Beatriz com uma arma.
Parei no postinho.
- Beatriz, vou trancar o carro. Mas fica com a arma preparada. - falei.
Ela assentiu e saí do carro, pegando RD do mesmo modo de antes, adentrei o postinho e dois enfermeiros vieram pegar ele.
- De novo, Rodrigo? - um deles perguntou.
Colocaram ele na maca e puxei um dos enfermeiros.
- Me liga quando ele acordar.
- Sim, vamos. Vou anotar seu número. - fomos até o balcão.
Passei meu número para ele.
- Tem algum outro? - me encarou.
Suspirei e passei o número da Bia.
Voltei correndo pro carro. E Bia estava com meu celular.
A repreendi e ela desligou.
Resolvi ignorar a situação e dirigi até São Paulo novamente.
- Mamãe. - me chamou.
- Oi, amor. Desculpa a mamãe por isso... - a olhei pelo espelho e comecei a falar.
- Eu matei o Tio Bê. - disse com os olhos arregalados.
P.O.V CRUSHER
- Merda! - gritei.
- Liga de novo! - Babi falou.
Eles já haviam se sentado novamente.
- Liga! - repetiu.
- Não, não liga. - Mob se levantou sorrindo.
- Cruzes, mano, que cara psicopata. - GS disse saindo de perto desajeitadamente.
- Eu tô sentindo que tá tudo bem. - encarou GS.
- Coisa de irmão? - Voltan perguntou.
- Filha única não entende disso, loirinha. - Mob riu.
Senti um alívio.
Continuamos conversando durante algumas horas.
- Vamos ver se o carro saiu lá da frente. - Coringa falou.
- Caralho, já tinha esquecido disso. Tem um cara armado em frente a casa e a gente aqui, vegetando. - Bak riu.
O clima já havia ficado mais tranquilo, mas eu continuava preocupado e com uma sensação péssima.
Coringa e Babi saíram pra ver o carro.
- Tem certeza que sente que ela tá bem? - perguntei pro Mob.
- Cara. - suspirou. - Eu conversei com a Babi, ela disse coisas que eu nunca havia reparado. Minha irmã realmente vacila, eu tenho que parar de passar a mão na cabeça dela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Sister 2 | Loud
Fanfiction- Achei que após o nascimento da Bia e meu casamento, seria minha hora de ser feliz. Manteve-se um silêncio curto até que ela falasse novamente. - Eu estava errada.