II

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•  olá! eis o segundo capítulo da fanfic!

•  eu não sei exatamente como funciona uma detenção, porque nunca estive numa e nem estaria pelo jeito que sou, mas tentei levar em conta os filmes que já assisti na hora de escrever o capítulo. desculpem qualquer coisinha.

•  as partes colocadas em itálico e entre aspas são as escritas nos bilhetes, acredito que esteja perfeitamente compreensível, mas apenas para avisar, certo?!  

•  espero que você goste e, se esse for o caso, não se esqueça de comentar!


- Isso é uma tragédia, Hazza! Todos vão descobrir que tenho essas sardas horríveis agora – a garota choraminga para o primo quando se encontram no intervalo entre as aulas, ela perdera o horário de acordar após estudar até tarde na noite anterior e não tivera tempo para cobrir as pintinhas como costumava fazer todas as manhãs.

- Perrie, você é a menina mais linda que eu já conheci e essas sardas adoráveis apenas tornam sua beleza ainda mais única - ele tenta consolar a prima, que nega com a cabeça.

- Eu não quero ter uma beleza única, eu quero ter uma beleza normal como a das garotas que realmente saem com alguém interessante ou que dançam no Corny Collins – o programa era um novidade para o britânico, mas era muito popular e era o grande chance de Leigh-Anne, que se aproxima assim que o programa é mencionado e espanta-se ao notar que os olhos azuis da amiga estavam inundados por lágrimas.

- Hey, o que aconteceu? – ela questiona docemente e a loira torna a desabafar sobre suas sardas supostamente horríveis e seu desejo de ser o padrãozinho. – Pezz, você precisa lembrar que é muito mais que aquelas meninas do programa. Você é tão genuína, inteligente e linda!

- Elas são tão bonitas e, mesmo você sendo linda, ainda não te deixam entrar no programa. Isso me deixa triste, porque você é tão talentosa, minha amiga – sua prima abraça-a quando desabafa, sem conseguir encontrar alguma forma de ajudá-la com aquela questão além de dar-lhe o maior apoio possível. – Eu queria tanto que você conseguisse uma vaga no programa...

- Mas talvez eu consiga uma vaga na próxima triagem em algumas semanas, mas ouvi dizer que pretendem extinguir o "Dia Negro", então vai ficar cada vez mais difícil... – Pinnock ainda teria seu merecido lugar no programa, pois lutava muito por um local como dançarina lá e suas esperanças cresceram diante da convocação de uma verdadeira revolucionária ao programa, que desafiava os padrões e ainda era amiga de seu primo mais velho Seaweed, que também dançava lá.

Os três despedem-se quando o sinal indica o início de uma nova aula, então o garoto segue para a última aula do dia e a primeira aula de matemática daquele ano letivo.

A classe mal havia iniciado e a lousa já estava preenchida com fórmulas incompreensíveis para a maioria dos estudantes. O professor dissertava algo sobre o fato incrível de que a matemática era igual em todos os lugares do mundo e aquilo realmente interessante, mas, mesmo assim, Harry apenas o olhava emburrado e com o rosto escorado no punho da mão, pois, para ele, não havia nada de fascinante se ele não conseguia entender aquela matéria em nenhum lugar do mundo. Muitas coisas piores seguiam a mesma porcaria do outro lado do oceano, afinal.

Aquela era a primeira aula em que ficava completamente sozinho naquela semana, pois ele fez as outras sempre com alguma das meninas do grupinho, que se mostravam as amigas incríveis que ele sempre quis ter, embora ainda tivesse receio que descobrissem sua verdade, pois ele não havia conhecido muitas pessoas legais naquela escola ou na vida. Inclusive, ele ainda recebia olhares de preconceito e nojo dos colegas, mas estava relativamente satisfeito com o caminho que as coisas estavam tomando, pois sentia a esperança de que poderia ser feliz. No seu mundo ideal todos eram aceitos pelo que eram, assim como ele e suas amigas que tinham tanto sofrimento nos corações gigantescos de amizade e sonhos.

ʜᴀɪʀꜱᴘʀᴀʏ ᴀɴᴅ ɢʀᴇᴀꜱᴇ • ʟᴀʀʀʏOnde histórias criam vida. Descubra agora