• olá! eis o nono capítulo da fanfic!
• esse capítulo vai ser cheio de emoções, num nível de sentimentalismo que mexeu até comigo enquanto escrevia - eu literalmente tive que parar a escrita num ponto para controlar o choro e ainda fiz algumas mudanças anteontem.
• ainda assim, eu adorei escrever esse capítulo, talvez porque seja masoquista.
• espero que você goste e, se esse for o caso, não se esqueça de comentar!
Os pensamentos do cacheado estavam nas nuvens enquanto ele caminhava apressado pelas ruas movimentadas de Baltimore, geralmente ele estaria devaneando assim no ônibus e não enquanto praticamente corria, mas apenas assistira ao transporte escolar ir embora quando ele estava a apenas uma quadra da parada e ainda precisava chegar para a primeira aula, então fazia o seu melhor para manter um ritmo frequente na caminhada sem uma maldita crise asmática.
O garoto não tinha tempo de parar de respirar plenamente e nem ao menos tinha uma bombinha naquele momento, apenas em seu armário ou em casa.
Embora estivesse distraído em suas ideias, ele percebeu que estava sendo seguido novamente pelos garotos com jaquetas pretas. Ele nega com a cabeça, descrente de que aquilo realmente estava acontecendo com ele mais uma vez, mas respira fundo e apressa ainda mais o passo para escapar daqueles rapazes claramente mal intencionados. Sua mente trabalha freneticamente para tentar encontrar um método de fugir daquela situação indesejada quando os rapazes também caminham depressa atrás dele e outro surge mais à frente, deixando-o sem saída.
Ele prende um grito aterrorizado quando o colocam contra a parede de uma ruela secundária, praticamente da mesma forma que fizeram da primeira vez que ele teve o desprazer de olhar aquelas expressões zangadas direcionadas a ele, mas agora eram apenas três garotos e ele provavelmente não seria salvo por nenhum bad boy secretamente gentil naquela manhã. Ele enfrentara diversas situações parecidas, então já estava acostumado com a sensação de estar sozinho contra um grupinho de agressores, mas ainda ficava imensamente magoado quando acontecia e tremendo de medo, pois a experiência nunca era exatamente igual e era horrível ser encurralado por valentões.
- Qual é a sua relação com o Tomlinson?! – o maior entre os garotos malvados questiona ao segurar seus ombros contra a parede, machucando pela firmeza utilizada.
- To-Tomlinson?! E-eu não... – ele começa a gaguejar e o aperto torna-se um pouco mais forte quando suas palavras ficam enroladas pela tentativa de mentira, pois nunca aprendera a mentir direito, então ele deixa escapar um grunhido dolorido que é motivo de risadas do brutamontes idiotas que impediriam qualquer escape.
- Escolha as suas palavras com muito cuidado, brotinho, vou perguntar apenas mais uma vez e espero que você seja esperto o suficiente para falar a verdade – o mesmo rapaz fala novamente, transferindo o aperto para o pescoço delicado do cacheado e demonstrando em sua expressão maldosa que não hesitaria em sufocá-lo. Ele era o cara perfeito para aterrorizar vítimas naquelas ocasiões, principalmente por conta dos olhos desprovidos de piedade que deixariam qualquer pessoa com as pernas trêmulas de medo. – Qual sua relação com Louis Tomlinson?
- Por favor, nós somos apenas colegas, estudamos juntos. Ele apenas me ajudou aquela vez, continuo o vendo pelos corredores ou no refeitório às vezes – talvez ele tivesse subitamente aprendido a mentir, mas os sorrisos de maldade que surgem nos rostos dos agressores mostram imediatamente sua falha.
O cacheado torna a gaguejar, mas suas mentiras são interrompidas pelo som seco do tapa que recebe, assim ficando com a bochecha esquerda ardendo pela dor incômoda, a qual se intensifica quando recebe mais palmadas duras, ficando com a face avermelhada, mas o pior acontece no momento que tem seu pescoço agarrado novamente, embora dessa vez seja forçado contra a parede severas vezes para que choque sua cabeça duramente contra os tijolos expostos do local onde era encurralado. Os rapazes que apenas assistiam soltam risadinhas de escárnio e até incentivam o agressor a continuar:
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ʜᴀɪʀꜱᴘʀᴀʏ ᴀɴᴅ ɢʀᴇᴀꜱᴇ • ʟᴀʀʀʏ
FanfictionHarry nunca se encaixou nos padrões impostos pela sociedade europeia, mas sua rejeição só aumentou quando começou seus estudos num colégio americano no ano de 1962, sofrendo ofensas gratuitas devido ao seu jeito único e considerado feminino pelos co...