Sentir o vento frio e seu olhar sujo me agrada. - Capítulo 5

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Mano, capítulo que vem eu me explico.

O restante do dia não aconteceu nada interessante, mesmo conseguindo o Bang agora, ele ainda colocava o trabalho acima de rabas. Um fato ótimo se ele namorar com uma vaga de emprego, nunca vai trair ela.

O médico disse que continuando com cuidados e sempre colocando gelo, eu posso parar de usar o imobilizador daqui a três dias.

Entrei em casa, ninguém pediu satisfações, como se eu fosse importante para pedirem. Ok, talvez eu seja dramático, mas todos temos defeitos, não é?

Me exaltei, não tenho.

Deitei na cama de banho tomado e já de barriga cheia, encarei o teto e enchi minhas bochechas de ar  e bufei soltando levemente. 

— AuAu, acha que JeongIn estava falando sério sobre tirar a virgindade dele? — Posso estar doido por falar com um cachorro, mas naquele momento me sentia aliviado contando para ele.

— Au au! — O cachorrinho latiu mais alto, balançou o rabinho e se sentou em meu colo, tão pequeno.

— Que foi? Acha que devo? Você ficou tão animado escutando o nome dele. — Resmunguei enciumado, mas dei de ombros. — Quem eu deveria pegar amanhã?

Ai que dilema de gostosa, se bem que estou mais calma depois de Seungwoo cuidar de mim, pena que não tem nada do cheiro dele em mim, apenas…

Ele marcou território como se e fosse um objeto?

— Eca! — Me levantei desesperada quase deixando Auau cair, felizmente ele ficou bem e eu com uma baita careta.

Estava com cheiro de menta podre, ai que horror!

— Desgraçado. — Bufei puxando meus fios para trás, se Chan fica de putaria me tirando das líderes e depois vem com a cara de pau marcar território? Eles vão ver, não sinto pena de nenhum daqueles miseráveis!

Changbin e Seungmin já estavam fora de cogitação, ambos pareciam me odiar. JeongIn parecia ser o próximo, seria fácil, até porque ainda não tive nenhum contato, somente naquele dia horrível que faz meus fiozinhos se arrepiarem. E agora eles sentiriam o mesmo.

— Boa noite, AuAu. 

E dormi. Dormi muito bem, tanto que acordei sozinho, mas fiquei parado um bom tempo olhando o teto cansado. Passei meus dedos nos olhos e formei um pequeno biquinho, deixei meu braço em cima dos olhos.

— Misericórdia! Nem parece que estava descansando, acordei como se tivesse dado o dia todo.

Se bem que SeungWoo me deixou dolorido, ainda sentia um incômodo na bunda. Me levantei quase morto, a enorme janela já mostrava o sol nascer, afinal, meu horário de acordar é realmente cedo, tempo significa dinheiro. 

Coloquei o uniforme, gatinha como sempre. Meus fios alaranjados me deixavam tão charmosa. Um pitel! Peguei a bolsa e AuAu ainda dormia, deixei um beijinho nos pelos do bichinho e fui novamente encarar meus pais sentindo o vento gelado nas minhas coxas, saia curta sempre foi minha cara.

— Bom dia. — Falei alto e claro, não gritando, porém alto o suficiente para chamar a atenção.

— Jisung, novamente de saia? — Meu pai falou aquilo sem me olhar diretamente, estava segurando um jornal cobrindo o rosto.

— De calcinha também. Vermelha hoje. — Respondi empinando o nariz, cruzei as pernas balançando o lenço com graça antes de colocar sobre as coxas.

Sem ouvir mais nada, a empregada do turno da manhã trouxe o café, peguei aliviado por finalmente tomar minha xícara quente, peguei um bolinho pequeno degustando. Assim que terminei, pedi licença e deixei o lencinho na mesa.

Vadia ao ataque (Reescrevendo) - Jisung!CentricOnde histórias criam vida. Descubra agora