Capítulo Seis

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Sam não esperava pela visita de Jacob. Na verdade ele não esperava que ninguém aparecesse justamente naquele momento tão estressante.

_ O que você faz aqui? -ele perguntou para Jacob que entrou sem ser convidado.

_ Fecha a porta, por favor. -Jacob pedia em um tom mais baixo que o normal. Sam que estava incomodado com a visita, fechou a porta e seguiu para a direção de Jacob.

_ Eles te interrogaram também? -Sam perguntou e ele apenas o olhou sem vida no olhar entregando que não estava nada bem.

_ Você tem noção do quanto eu to fudido ? Com certeza já sabem..-ele andava impaciente pelo quarto.

_ Sabem o que, Jack? O que você fez? -por um instante Sam achou que ele havia matado Ben.

_ Não é o que você está pensando. Não é sobre Ben. -ele se explicava

_ Então  descobriram algo sobre você e estão te chantageando a contar alguma coisa? -ele narrava o discurso que a detetive queria que todos soubessem.

_ Ela te propôs imunidade?

_ Ela me propôs eu não ser preso por anos, tá bom pra você? -Sam respondia nervoso e Jacob que estava preocupado com seus problemas parou um segundo e se perguntou o que de tão grave ele havia feito.

_ Isso tem haver com os segredos de Ben? -ele perguntou e por algum motivo sua expressão havia mudado de repente.

_ Isso. Jacob, ela disse alguma coisa referente ao segredo que você tinha com Ben? -ele perguntou e Jacob parecia confuso.

_ Ela apenas perguntou como estava as finais. Nada demais. Não, espere.-ele pausou. -Merda! -ele gritou.

_ Petter entregou o Pendrive para a policial. Não tem outra explicação. -Sam exclamou socando a mesa.

_ Que filho da puta! -Jacob gritou

_ Que ódio. Ele vai tentar dedurar um de nós. Tenho certeza. -Sam deduziu pegando o celular novamente e começou a mandar mensagens.

_ O que você está fazendo? -Jacob perguntava se aproximando.

_ Vou mandar mensagem para todos. Precisamos contar o que vimos e nos livrar dessa merda. -Sam digitava ligeiramente as mensagens que em poucos minutos foram respondidas. Todos, inclusive Marcos, confirmaram presença. De acordo com Sam seria a última reunião deles antes que tudo desmoronasse.

Quem parecia calmo demais àquela altura era Petter que estava jantando com Ron em um restaurante de comida oriental. Enquanto ele devorava um ceviche de polvo, Ron o deixava a parte de toda a investigação.

_ Alguns amigos disseram que os cinco já foram interrogados. -ele começava a falar enquanto tomava uma dose de sakê.

_ Se fizerem o que acho que fizeram ainda tenho tempo. -ele disse com a boca cheia.

_ Tempo? Tempo de que? Você disse que não fez nada. -Ron sussurrava nervoso.

_ É óbvio que não fiz nada, porém terei tempo de pensar em algo antes que todos eles me incriminem. -ele devolveu o sussurro.

_ E eles tem alguma prova concreta? Você mesmo disse que ninguém viu nada. -Ron o lembrou.

_ Quando as luzes se acederam todos viram minhas mãos sujas de sangue, Ron. Eles podem usar isso contra mim. -ele respondeu novamente num sussurro.

_ Petter, foram tiros. Você pode ter ido tentar ajudar em alguma coisa. -Ron explicava.

_ Se cinco pessoas confirmarem a mesma coisa posso me tornar o principal, se não o único suspeito de ter matado meu ex. -ele sussurrava entre os dentes.

Fuja de Petter Cárter  Romance Gay Completo Onde histórias criam vida. Descubra agora