Capítulo Sete

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Seja bem vindo de volta ao ano de 2017. O ano em que tudo começou. O ano em que Petter Carter iniciava o quarto período de psicologia na universidade da Califórnia.

Era uma manhã quente, quando os alunos ainda eram felizes e pensavam somente em festas e muita azaração. Petter estava animado. Colocou sua roupa esportiva bem justa e seguiu para a primeira aula do semestre.

_ Petter, você está simplesmente fantástico.-Angelina , sua melhor amiga na época, disse ao vê-lo descendo do dormitório.

_ Já disse que você é a garota mais gostosa do campus!?. -ele disse dando um beijo em seus lábios carnudos.

Eles até que formavam um lindo casal juntos. Petter a usava como distração para os paparazzi e ela aproveitava seus dez minutos de fama.

_ Hoje você tem um compromisso comigo depois da sua aula chata de psicanálise. -ela disse olhando para os garotos do time do remo que estavam passando com pouca roupa.

_ De que adianta ter uma bunda bonita se quando abrir a boca só sai o noticiário dos esportes e bíceps torneados? Vai você. A aproveite por mim. -ele disse dando de ombros.

_ Carter, você mais do que ninguém sabe que uma bunda é uma bunda. -ela brincou apertando a bunda dele fazendo com que Petter bufasse de tédio.

_ Prefiro os mais intelectuais. -ele dizia quando um rapaz loiro passava e devolvia o olhar com uma piscada.

_ Prefiro ser tratada como uma vadia do que discutir relação. -ela brincou novamente e por fim ele sorriu olhando-a de lado.

_ Disso não temos dúvidas. -ele disse dando um beijo e se despedindo. Ele já estava atrasado pra aula.

Durante o caminho curto até a sala, ele pensava no quanto aquele ano poderia mudar sua vida. Estava tudo dando certo. O programa da sua mãe estava em alta. Todos estavam se divertindo e a mídia estava largando um pouco do pé dele. Se tornar um chato estudante de psicologia estava nos planos e o que isso proporcionava? Menos pessoas o seguindo.

Entrando na sala de longe avistou o cara que havia trocado olhares perto do dormitório. Resolveu se aproximar para tentar puxar assunto.

_ O professor ainda não chegou? -Petter tentou puxar assunto. O rapaz que estava entretido com o livro o olhou e sorriu sem graça.

_ Pois é. Marcos nunca é pontual. -o rapaz disse e Petter murchou.

O campus inteiro falava daquela aula e por curiosidade quis saber o que era de tão fascinante na aula de psicanálise.

_ Eu sou Petter. -ele disse se apresentando.

_ Eu sei. Minhas irmãs adoram o programa da sua família. Sou Tomas, mas pode me chamar de Tom. -o rapaz disse fazendo Petter sorrir. Ele o conhecia.

_ Suas irmãs são loucas, Tom. -Petter brincou rindo enquanto ele parecia estar caindo no flerte.

_ Bom dia, pessoal. Desculpem o atraso. -o professor disse entrando na sala e se acomodando na mesa.

E naquele instante, Petter entendeu o porque todos os alunos amavam aquela aula. Ele esperava um professor de meia idade com bastante experiência e um bom currículo. Mas não foi isso que ele viu.

Marcos era um homem de trinta e poucos anos, estranhamente sexy e com uma voz firme que o deixava muito mais atraente. Usava barba curta, um penteado modelado com gel e uma roupa social bem justa na frente. Talvez não tão justa quando sua camisa que marcava seu peitoral.

_ Então esse é o professor Marcos...-Petter disse num sussurro admirando o professor.

_ Parece que ele usa uns dois números menores de propósito. Pode ser um jeito de chamar a atenção das meninas. -Tom dizia enquanto a aula começava.

Fuja de Petter Cárter  Romance Gay Completo Onde histórias criam vida. Descubra agora