Capitulo Três

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_ Pretende fazer o que com esse pendrive? -Marcos disse sentando-se no chão do quarto meio pálido.

_ Achei que vocês me diriam o que fazer. -Petter disse cheio de sarcasmo.

_ Não é possível que vamos nos tornar refém dele novamente. -Jacob reclamava tentando andar de um lado para o outro.

_ Não reclame, Jacob. Melhor comigo do que sem mim. -Petter disse fazendo com que ele o encarasse por dois segundos.

_ Por que não entrega logo isso pra polícia e vamos todos ser interrogados? Vamos descobrir quem aqui está mentindo. -sugeriu Sam que parecia tranquilo. Talvez por não ser o assassino ou apenas blefando para saber o que iria acontecer.

Enquanto eles tentavam entrar em um acordo, a polícia já estava sendo mais rápida. Provavelmente naquele instante já sabiam quem havia matado Ben e só esperavam o momento certo para prender o grande assassino.

Era questão de tempo até todo o castelo se tornar ruínas e se eles não topassem entrar no jogo rápido, as pedras poderão ruir antes de dizer "culpado".

_ Você quer que entremos na sua montanha russa novamente, mas qual a garantia que não vamos nos ferrar? -perguntou Gabe acabando com o silêncio.

_ Simples. Não tem garantia de nada. Deixe a polícia quebrar a cabeça. Enquanto isso vamos pensar num jeito de sairmos ilesos. -Marcos respondia Gabe mostrando que estava de acordo com Petter.

_ Não temos muitas escolhas, Gabe. -completou Sam.

_ Todos temos escolhas. Se eu escolher ir agora até a polícia contar o que vi ontem, farei a melhor escolha. -Gabe retrucava.

_ Exato. Vocês tem escolhas. Eu tenho um pendrive. E não jogo pra perder. -Petter o ameaçava.

_ O que vocês decidirem é só me avisar. Estou com vocês. -Jacob disse saindo pela porta.

Todos já estavam exaustos. Precisavam deixar as coisas nas mãos de Petter e seguir em frente. Era o melhor a se fazer. Naquele momento o dinheiro falava mais alto e se tratando de Petter, o dinheiro berrava em alto falante.

_ Estou dentro. -Sam disse encarando Petter com um olhar de "não faça merda novamente, por favor".

_ Não acredito. -gritou Gabe que parecia incrédulo com o pacto.

_ Aceite, Gabriel. Vocês precisam da minha ajuda para não se ferrarem ainda mais. -Petter disse com um sorriso.

_ Me arrependo profundamente do dia em que te conheci. -ele disse esbarrando em Petter e indo embora também.

_ Marcos, não compactue com ele. Temos uma chance. Posso pedir ao meu pai. Ele tem advogados fora daqui. Podem nos ajudar. -Tom tentava aconselha-lo.

_ Me deixe sozinho com Petter, Tom. -Marcos disse.

_ Acho melhor fazer o que ele está pedindo. -sugeriu Petter.

_ Queria entender com o seu problema. Você é doente, cara. -Tom disse encarando Petter e saindo pela porta também.

Naquele momento os dois já estavam sozinhos. O silêncio tomou conta do quarto de motel mais uma vez. Os dois se encaravam de forma preocupante. Parecia que a qualquer momento um mataria o outro ou tudo acabaria em sexo e confesso que esperava uma grande baixaria.

_ Está me olhando como se quisesse me fazer mal, Marcos.

_ Se soubesse o que se passa na minha cabeça, fugiria daqui. -ele dizia com os olhos vermelhos e apertando os punhos.

Fuja de Petter Cárter  Romance Gay Completo Onde histórias criam vida. Descubra agora