Eu estou sentada em um banco de uma calçada. O vento balança meu cabelo e eu analiso meu vestido branco florido. Estou feliz. Mas não sei o que estou fazendo.
Como me permiti chegar a esse ponto?
CH
Como um tsunami atingindo uma cidade eu fui derrubada por alguma coisa, uma pessoa, olhei perdida pelo quarto e vi Soraya caída no chão com o braço pintado de um vermelho escuro. Merda. Queria acertar na cabeça.
Mãos seguraram meu rosto e me fizeram sentar na cama.
_ Laurinha. Laureen. Olha pra mim.
A voz de Tiago me trouxe de volta à terra.
_ Tiago?
_ Me dá essa arma.
Ele me pediu gentilmente e então me dei conta do que ainda estava na minha mão. A encarei e automaticamente enquanto lágrimas surgiram nos meus olhos.
_ Senhorita, _ um homem fardado apareceu perto de mim _ precisamos que se encaminhe a delegacia de polícia.
_ Tiago? _ chamei o único homem que poderia me salvar.
Me salvar de mim mesma.
CH
Olho para o outro lado da rua e vejo um rosto familiar. É Soraya. Ela me encara com seus olhos fúnebres e então sua mão se ergue mostrando uma arma que eu acho que conheço.
Meu coração acelera e Soraya sorri para mim com seus dentes brancos e um batom vermelho sangue sobre os lábios.
CH
Depois de Tiago fazer uma ligação, me pegou pela mão e me levou até um carro que me esperava na frente do orfanato perto das viaturas. Railsom o conduzia.
_ E aí gente, pra onde devemos ir?
_ Pra delegacia. _ disse Tiago sentando ao meu lado no banco de trás e segurando minha mão.
Eu ainda não tinha falado mais nada a não ser o nome de Tiago, até que vi Soraya saindo do orfanato e procurando algo entre os carros. Eu sabia o que era e me encolhi ainda mais.
CH
Como me permiti chegar a esse ponto?
Ela aperta o gatilho e eu grito.
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CHIQUITITAS - Revenge
General FictionLaurinha está de volta. Não como uma criança com traumas mas como uma mulher, que por sinal está disposta a fazer qualquer coisa para alcançar seus objetivos. Disposta a se vingar da mulher que lhe trouxe uma dose de destruição bem grande ela se vê...