Marcele Narrando
Henrique quando fica no meio dos amigos, perde toda marra, da até risada, subi com lari e iara para ela pode trocar de roupa, iara realmente é um amor, a gente conversa como se fosse amigas desde pequenas, porra louca que nem eu.
- eu e Bruno foi assim mesmo, eu tinha acabado de ficar solteira, depois descobrir que ele era pai da minha filha, tentei relutar, tava traumatizada, mas não teve jeito, tudo que eu não vivi de bom com Patrick, aconteceu com Bruno e eu não me arrependo, sou muito feliz - falou e deu um sorriso
- aos poucos eu vou conhecendo Henrique a fundo, ele fala pouco demais, é um mistério
- depois de Amanda ele se fechou demais, começou a morar com ela, demorou um mês ele foi preso, a prisão era o de menos o pior foi descobrir que tinha sido ela, Henrique mandou pegar ela bolado, ficou desfigurada e foi queimada em praça pública, depois disso Henrique não parou com mais ninguém, você é a primeira que eu vejo.
- passado todos tem, mas é preciso recomeçar, tomara que dê certo - lari falou
Iara terminou de se arrumar e nós descemos, ela pego um combo e nós sentamos em uma mesa vazia
- tá vendo aquele grupinho ali - apontou com a cabeça. não gosto, se amostram tanto por ser mulher de quem é, já tive embate direto - iara falou
- realmente, elas não param de olhar para cá - falei bebendo meu gin.
Começou a tocar as antigas da gaiola e iara puxou nós para dançar, foi até bom porque beber sentada faz a onda chegar rapidinho.
- vem amanhã, se rique não quiser, pode vim só eu até te busco - iara falou me abraçando.
- vem só nada, da ideia não pcr - henrique segurou na minha cintura
Peguei meu celular olhando as horas no visor, cinco da manhã, nem parece que já passou esse horário todo, dormi o caminho, quando acordei Henrique já estava entrando na garagem, desci do carro e peguei a chave da mão dele entrando em casa, tirei meu salto e subi indo pro quarto.
(....)
Vim com Henrique para casa de minha avó, eu pensei dez vezes antes de vim, mas sabia que se recuasse seria pior, depois do almoço sentamos tudo na varanda e desce cerveja, Henrique tava conversando com meu tio e o marido de cla, começou uma zuada lá fora e a gente diminuiu o som para ouvir, era a voz de minha mãe e um homem
- bora lá mãe, eu te disse que ele ia vim tirar satisfação - tia fabi falou levantando e descendo
levantei também e segui junto com minha avó, minha mãe estava bem exaltada, gritava colocava mão no rosto do homem, enquanto ele ficava calado olhando para ela.
- calma joana, eu tenho esse direito foram 22 anos longe da minha filha - falou calmo e me encarou
eu continuei da mesma forma parada olhando a cena, minha mãe a falar alguma coisa, mas dessa vez quem falou foi minha avó.
- acho melhor entrar roupa suja não se lava na rua - minha avó abriu o portão
O homem entrou logo em seguida a minha mãe ficou todo mundo na sala e ele começou a falar, olhando assim eu parecia com ele.
- eu sou seu pai Marcele, sua mãe não deixou eu te registrar e nem criar, porque ela tinha traído o finado e não queria que ele descobrisse, me perdoa minha filha, eu voltei para gente recuperar o tempo perdido, mesmo que você já tenha crescido - parou de falar me olhou querendo uma resposta, mas quem começou a falar foi minha mãe mais uma vez.
- agora a errada sou eu, a ruim, fica ai com sua filha marmita de ladrão, puxou ao seu sangue ruim - começou a nos ofender
- vem joana, chega de show, ta pior que criança- minha avó puxou ela deixando só eu e ele.
- como você esta vendo, ela me odeia, não tem o porque deu te perdoa, tu não tem culpa, eu be sei como ela é, não é atoa que me renegou - comecei a contar a ele.
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A FIEL
FanfictionEu fui sábia e fiel Fui mulher pra levantar E por mim ele é capaz De morrer e de matar Só reflexo sinistro Vários sofrimento louco Hoje eu sou fiel no muito Mas ja fui fiel no pouco Hoje em dia na minha casa Tem até hidromassagem mas pra eu dormir c...