CAPÍTULO XXVII - Por Alexandra

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Bom dia!

Amanhã é último dia dessa sequencia de postagens! rs

Espero que gostem! 

Beijos, JuPSouza

.-.

 

 

 

Meu coração fica em pedaços ao ver como o Diego ficou com a notícia sobre o estado de saúde de sua avó. Não entendo muito bem desse tipo relação tão próxima, pois não convivi muito com os meus avós, nem maternos e nem paternos, eles faleceram quando eu era muito pequena.

Fiquei muito sem graça ao acompanhar o Diego até o hospital e lá encontrar com toda a sua família, principalmente, o Sr Humberto, que sabe que trabalho em sua empresa e que estou até dividindo uma campanha com o Diego. Fiquei imaginando o que ele pensaria de mim. Ao me cumprimentar, não demonstrou nenhum sinal de desconfiança, pelo contrário até me destinou um sorriso.

Conheci a D. Ana, mãe do Diego, adorei saber que ela tem o mesmo nome da minha mãe. Parece demonstrar ter a mesma docilidade também. Será que vou gostar de tê-la como sogra? Alexandra, trata de voltar para terra e foca no presente.

           

Também conheci os tios e tias do Diego.

Enquanto aguardávamos notícias da D. Bia, ninguém falou muita coisa e o tempo passava rapidamente. A angústia por noticias era terrível. O Diego não conseguia ficar sentado, eu tentava acalmá-lo da forma que podia.

Estava morrendo de fome e aposto que o Diego também, mas estava sem jeito de sair dali para comer e fora que ele não me soltava instante nenhum. Aproveitei que ele reclamou que não agüentava mais esperar e falei para ele fazer algo. Nem o deixei pensar muito, fui logo oferecendo para trazer alguma coisa para a família dele e o arrastei até a cantina.

Ele não quis comer nada, mas dei um jeitinho e acabei conseguindo que ele comesse.

Ao voltarmos para a sala o médico logo surgiu trazendo notícias e confirmando o diagnóstico de AVC. Sentia o Diego se fazendo de forte ao meu lado, isso durou até a família dele sair, ele desabou num choro sofrido e eu logo o abracei, beijei, consolei. Consegui acalmá-lo um pouco e saímos do hospital.

Quando estávamos chegando no meu beijinho, o celular do Diego começa a tocar, ele conversa durante um tempo, mas logo desliga. Reconheço o toque, como o que ouvimos quando a D. Ana ligou para dar notícia da ida da D. Bia para o hospital.

- Para onde você quer ir agora? – Pergunto.

- Meu irmão ligou. Ele está sozinho com a empregada, meus pais foram na casa de alguns amigos médicos para conversar e levar alguns exames da avó Bia para escutar outras opiniões. Ele me pediu para ir para casa.

No embalo do destino (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora