What if Disney Bia?

E se Binuel tivesse um passeio de moto?

Bia

Doc estava deitada na cama, enquanto eu, na mesa, pincelava um desenho no meu caderno, que havia feito mais cedo no Fundom, então escuto o celular indicar um toque de mensagem. 

Garoto do piano🎹❤

Oi Bia. 

 Oi Manuel. Tudo bem?

Melhor ainda por estar falando com você. 
Podemos nos ver amanhã à tarde no parque?

Claro. A Doc está com muita vontade de te ver.

Dessa vez, não precisa levar ela.

Por que não?

Você vai ver. 

Que mistério é esse, Gutierrez?

Te espero lá. Dorme bem.

Se eu consegui depois desse seu suspense😅
Boa noite!

 Kkkk
Boa noite 😊

Assim que fechei a aba do seu bate-papo, sentei ao lado da Doc fazendo um carinho perto das suas orelhas. O que Manuel queria? Estavamos nos encontrando no parque apenas por causa da Doc. E agora? O que seria? Ele parece não entender que não podemos ficar juntos. E o pior, é que eu quero muito ir. 

…

No dia seguinte, só demorei quase uma hora e revirei todo o meu guarda-roupa a procura de uma roupa ideal. As peças estavam espalhadas pelo quarto e eu ainda não tinha encontrado uma que me agradace. Depois que suspirei cansada, achei uma boa. Nada exagerado, ou o Manuel ia perceber. Um short e uma blusa amarela com um casaco preto para dar o toque final. Soltei meus cabelos, coloquei meu gloss favorito e calcei os tênis brancos. Depois, conferir tudo no espelho.

…

Cheguei ao parque e me sentei em um dos bancos. Olhei para todos os lados e nada dele. Talvez tenha chegado cedo, mas não demorou muito para conseguir observar alguém estacionar uma moto preta no acostamento a uma certa distância. Antes que pudesse desviar o olhar, o rapaz montado chamou a minha atenção. Ele tirou o capacete passando a mão no seu cabelo para ajeitar os fios bagunçados e a sua pele branca refletindo a luz do sol me fez ter certeza quem seria. Manuel saiu da moto, vindo na minha direção com seu lindo sorriso meio envergonhado e usava uma daquelas jaquetas pretas que o deixava ainda mais lindo. Suspirei com os olhos fixos o vendo se aproximar. Esse é um dos momentos que eu lamentava pelo nosso término.

- Oi! - ele disse e eu me levantei ainda o encarando boba.

- Virou motoqueiro agora? - ele sorriu sem jeito me fazendo se derreter ainda mais por dentro.

- Entre o trabalho, a faculdade e a república eu estava precisando de um transporte.

- E por que uma moto?

- Sei lá, acho que combina com as minhas jaquetas. 

- Eu concordo. - sorrimos.

-  Vamos? - falou já andando e eu o segui até perto da motona.

- Então quer dizer que você me chamou só para ver a sua moto nova, Gutierrez?

- Não. Claro que não. - respondeu em tom brincalhão me entregando o outro capacete. 

- A onde quer me levar? 

-  Não sei, podemos viajar o mundo. O que acha?

- Em cima de uma moto?