A Sombra De Belzebu

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_Sábado, 6 de novembro de 2018_

Eu e meus amigos do colégio resolvemos fazer uma festinha na casa da Eduarda, nossa amiga, para nos divertimos um pouco.

Havia muita gente, estávamos todos felizes e animados. Não havia comemoração de nada, apenas a festa, amigos e alegria, nada demais. Eu me encontrava bem, até um certo momento.

Do nada, comecei a me sentir mal, com um peso nas costas, sem saber o que fazer. Sendo assim, resolvi me sentar um pouco em um canto, sozinho, para não preocupar ninguém.

Eduarda foi saber oque tinha acontecido:

— O que houve, Gabriel? Por que não está curtindo a festa? – perguntou ela.

— Não houve nada, eu estou bem, não se preocupe. – disse.

Depois disso ela resolveu ficar para me fazer companhia e para conversarmos um pouco.

Mas algo inesperado aconteceu!

Várias e várias moscas começaram a surgir e se aglomeraram em cima de mim sem motivo algum, e eu continuei lá, parado, sem medo. Apenas fiquei parado e olhando.

— Gabriel saia daí, essas moscas, elas...

— Não tenha medo, elas não às farão mal! – interrompi.

Não sei como, mas com apenas um gesto de mãos, fiz com que as moscas fossem pra cima da Eduarda, mas ela assustada e desesperada, correu para nossos amigos para contar o acontecido. Nossos amigos chegaram e se depararam com uma coisa horripilante.

Eu estava sentado, sério, com as moscas sobre mim. Estava um cheiro horrível de podridão.

Minha sombra? Não era a minha, mas sim, a de um demônio!

Algo enorme, com chifres enormes! O clima estava tenso e pesado. Com isso, meus amigos não aguentaram ficar ali e saíram todos correndo naquele exato momento. Com medo. E de uma festa que era pra ser feliz, se tornou uma festa maldita!

O Mal Em Forma De ContosOnde histórias criam vida. Descubra agora