O Mal Em Forma De Contos

Madrugada Maldita

Era exatamente 2:37 da madrugada, quase 3:00 da manhã em uma plena Quinta-feira. Me sento em um banco que tenho em meu quarto de frente a um espelho. Não necessariamente, mas apenas para mexer no celular, ouvir um pouco de música, assim como todo jovem normal com um celular na mão. Eu me encontrava triste, sozinho, sem ninguém. Nada, apenas angústia por não ter ninguém comigo. Por não ter um alguém que me amasse. Estava frio, não sei por que, mas estava um clima tenso. Sentia calafrios, um peso nas costas talvez... Mas por um lado, nada demais. Continuo mexendo no celular. Relógio bate 3:00 da madrugada. O clima tenso piora, sinto uma presença não tão boa. O que era? Também não sei. Olho pro lado, não vejo nada. Olho para o outro lado, nada. Sem sono, continuo mexendo no celular. Minutos depois sinto algo pegando no meu ombro! Fiquei nervoso, pois estava sozinho e desesperado. Mesmo sem conseguir eu olhei para o espelho. O que eu vi? Uma sombra! Era enorme! Imóvel sem conseguir gritar ou me mexer, sinto algo sussurrando no meu ouvido com uma voz que eu jamais tinha ouvido. Seja lá o que era que estava ali, ele me disse "sentiu falta de mim?".