capítulo 4

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   As 7:00 da noite, depois de tomar um banho refrescante no enorme banheiro do meu quarto, saio de lá com uma toalha branca enrolada na cintura e encontro um terno preto perfeitamente passado e dobrado em cima da minha cama.

    Acaricio tecido preto super macio da roupa com a ponta dos dedos, que deve ser mais cara do que um salário mínimo. É lindo.

   Dou as costas para a cama e caminho em direção ao guarda-roupa, deixando a toalha cair no chão e ficando completamente pelado.  Tiro uma cueca amarela lá dentro e à visto tranquilamente, sem qualquer pressa.

   Encaro meu relhexo no enorme espelho da parede. Sou magro e com poucos músculos, não tenho praticamente nenhum pêlo nas pernas, braços e barriga, minha bunda é empinada e tem um tamanho considerável.

   Dou meia volta e vou até a cama, sentando ao lado das roupas dobradas. Pego a calça feita sob medida (que desconfio que ele conseguiu com minha tia) e à visto com cuidado, como se estivesse com medo de rasga-la.

   Ela abraça minhas pernas e bunda perfeitamente, realçando o tamanho e a firmeza.

   Pego a camisa social branca e à visto, abotoando todos os botões bem devagar para não errar e desalinhar tudo (coisa que eu costumava fazer sempre que vestia uma camisa assim).

   Assim como a calça, a camisa abraça meis bíceps e peito, fazendo minha cintura fina ficar ainda mais visível. Coloco o blazer (ou seja lá como se chamar a parte de cima do terno) e decido não fechar os botões, deixando-me com um ar de descolado.

   Depois de calçar os sapatos, saio do quarto e dou de cara com Dante me esperando do lado de fora, com três gravatas na mão esquerda.

   - qual você acha que combina mais comigo?- pergunta, estendendo as três gravatas, uma preta, uma vermelha e uma quadriculada.

   Observo-o por um momento antes de responder. Ele não veste a parte de cima do terno, de modo com que a camisa social seja inteiramente visível, além  de uma calça preta.

   - eu prefiro sem.- murmuro por fim, dando um passo na sua direção, quase colando nossos peitos. Ele fechou todos os botões camisa, até o do colarinho. Levo a mão até lá e desabotoo os últimos três , revelando um pouco de sua pele bronzeada, que eu fico encarando descaradamente.

   - sério??

   - sim.- digo, tirando as mãos do seu peitoral ao notar que elas estavam tempo demais ali. Ele me encara de cima à baixo, demorando-se nas minhas pernas.

   - você está lindo.- sussurra, voltando à me encarar nos olhos e se aproximar um pouco, de modo com que nossas bocas fiquem à centímetros.

   - obrigado. É... Meu gentileza sua.- agradeço, já sentindo minhas bochechas esquentarem.

O Garoto Do Calendário - Janeiro [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora