6. Julgamento assertivo

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Dia 14; 10:48 horas

— princesa Liv — James curvou-se acompanhado por todos. — você esta bem?

— sim — desvio meus olhos dos seus — vejo que você também, fico feliz.

— o rei esta no trono?

— sim. — fito cada viajantes com a curiosidade batendo — quem são esses?

James apontou cada um, me concedendo um primeiro contato com aquelas pessoas, e tive quase certeza de que todos os nomes citados soavam como novidade aos meus ouvidos.

— é um prazer conhece-los, oque traz vocês ao Palácio?

— eles são meus convidados —James responde por eles — me desculpe princesa, mas temos assuntos a tratar com o rei.

O cavaleiro veio até mim, aproximando seu rosto da minha orelha.

— você pode cuidar dessa garota ruiva por um tempo? prometo que você vai gostar dela — torço para não ter ficado vermelha feito uma boba. — e precisamos falar sobre algumas coisas mais tarde, senhorita.

James levantou seu tronco, elevando sua voz:

— Atena você fica com a princesa.

— senhor James, quem é esta senhora? Vivian interveio.

— não se preocupe Vivian, Atena tem minha total confiança — percebo de canto de olho, James fitando a garota — me escute, faça companhia a princesa até voltarmos, sera rápido.

Ele baixa o tom da voz mais um vez:

— Vivian não muda nunca.

Ainda com meu rosto enfiado em seu peito, olho para a ruiva, sua cara não estava nada boa, mas ela não contrariou o cavaleiro, que se afastou, nos deixando sozinhas no saguão.

— é um prazer te conhecer princesa Liv, e... — ela parou analisando a senhora ao meu lado.

- Vivian Grace.

— é um prazer, Vivian.

— você parece muito cansada pela viagem, vou providenciar um banho e uma quarto para a senhorita descansar.

Eu também estava precisando de um bom banho, então convidei a garota para o termas do castelo, recebendo da governanta, um claro olhar de reprovação, mas não me importei, pois queria entender melhor aquelas pessoas, e essa seria uma boa oportunidade para conseguir alguma coisa.

Foram requisitadas roupas e toalhas limpas pelo trajeto, e Vivian ficou de sentinela na borda do tanque, assistindo tudo que acontecia dentro da água.

Atena fechou os olhos, relaxando.

— você é de onde ? — começo.

— sou de Ustura.

— é uma cidade do litoral, não é?

— sim, você já foi esteve lá?

— não, mas eu já ouvi falar... você pretende ficar quanto tempo na capital?

— pouco, na verdade, estamos apenas de passagem.

— vocês estão indo para onde ?

— nos vamos entrar na torre.

Não me orgulho disso, mas senti uma pontinha de alivio escutando aquilo.

Aventureiros costumam capturar minhas palavras, eu sempre tenho a sensação de estar diante de alguém que esta na beira de um precipício, a menos de um passo de cair.

Meu Nome Não É AtenaOnde histórias criam vida. Descubra agora