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-Quando é o ensaio de fotografia?- Adam me perguntou acariciando meu cabelo

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-Quando é o ensaio de fotografia?- Adam me perguntou acariciando meu cabelo. Estávamos deitados na cama, olhando pra janela do quarto aproveitando o silêncio. Era bom ficar aqui abraçada com ele.

-Amanhã. Samantha está me tratando como se eu fosse uma boneca de vidro.- Reclamei. –Eu ainda não contei pra ninguém que não fosse ela.- Comentei, um pouco arrependida com isso.

-Nem aquele seu amigo, o Flávio?- Ele perguntou me fazendo dar risada.

-O Frederico? Sim, ele perguntou o que estava acontecendo, mas tive que fugir do assunto.- Expliquei. Ele ia saltar de felicidade quando soubesse.

Adam ficou alguns segundos quieto antes de voltar a falar.

-Sabe, cereja, não tem problema se incomodar com a própria decisão, se manter esse segredo te incomoda de alguma forma, pode voltar atrás.- Ele disse. Me virei na sua direção, querendo entender.

-Estamos aproveitando tudo isso juntos, não quero que tenhamos que aproveitar esses momentos com cem milhões de pessoas.- Eu digo. Adam parece entender.

-É realmente complicado, você tem um trabalho agora. Mas seus amigos são pessoas confiáveis, pode explicar a eles sua situação.- Ele sugere.

-Podemos esperar um pouco mais.- Tento explicar.

Me cubro com o edredom grosso, tentando me esconder. Mas Adam se afasta para olhar meu rosto.

-Do que está com medo, Daphne?- Sua voz é firme.

-Estamos juntos a pouco tempo, e se as pessoas pensarem que estou tentando te usar? Tipo, pra você ficar ligado a mim de qualquer jeito. Você sabe que vai aparecer gente deduzindo isso.- Confessei. Encarava seus olhos azuis tão bonitos. Quem sabe o bebê aqui dentro tivesse uns mesma cor.

-Isso aconteceu no momento certo, Daph, pra mostrar que você é a mulher da minha vida, a que eu mais amo e que agora está carregando um pedacinho de mim ai dentro. Com um filho ou não, estaremos juntos. – Ele diz. – Deixe eles dizerem que nosso amor é temporário, não afeta em nada na gente. Temos a prova do nosso amor a caminho, isso é o que importa.

Afirmo, já sentindo minha vista embaçar. A garganta aperta e eu me esforço pra não chorar. Abraço ele mais forte, sentindo o cheiro tão bom do seu perfume.

-Estava pensando, e se for uma menina?- Adam perguntou de repente.

-Qual nome você escolheria se fosse uma menina?- Eu perguntei.

-Não sou muito bom com nomes. Já pensou em algum?- Ele falou dando um riso curto.

-Madeline seria um bom nome pra você?- Eu perguntei propositalmente.

Um sorriso foi se abrindo em seu rosto e ele beijou meus lábios, que dessa vez estavam ficando gelados.

-Não precisa escolher esse nome se não quiser.- Adam diz me abraçando e esquentando meu corpo que estava ficando gelado.

-Se não querer o nome da sua mãe, podemos escolher um que ela gostava. Tem algum?- Perguntei. Meu coração acelerava no peito.

-Ouvi ela dizer uma vez que queria colocar o nome de Kriss como Julie, mas meu pai convenceu ela. Era o nome da minha avó.- Ele contou.

-Eu achei lindo, Dan. Mas pode ser um menino também.- Eu falo. Adam fica empolgado com essa coisa de nomes agora.

-Seria perfeito.- Ele diz. Já até imagino como a criança vai ser mimada. -Tudo que vier está perfeito. – Continuou falando.- Vou amar do mesmo jeito. Assim como amo você.- Ele diz fazendo aquele calor aconchegante esquentar no peito.

-Eu também amo você, Dan.- Digo e ele deixa um beijo na minha testa.

-Faz um bom tempo que não me chama assim.- Ele resmunga abafado ainda encostado nos meus cabelos. -Soa provocante quando é você que diz.- Ele fala começando a beijar meus ombros, subindo pra meu pescoço.

-Tudo que eu faço está provocante pra você ultimamente.- Respondo e dou risada quando ele chega perto da orelha.

-Você é inteiramente provocante.- Adam diz enquanto sua mão passeia pela minha barriga.

Aquele toque me arrepia, ter sua mão ali me deixa ansiosa, aquele pensamentos voltam e eu realmente fico sem saber o que fazer quando ele para a mão no nó da calça moletom.

-Está com frio?- Ele pergunta perto da minha orelha. Mal sabe ele o que seu toque está causando em mim esses dias.

Balanço a cabeça negando e coloco minha mão por cima da dele. Seus braços em volta me mim me confortam e me deixam desorientada. Nossa família está crescendo, em alguns meses uma criança pode está em meus braços.

Junho costuma ficar mais quente, com o final do ano se aproximando juntamente com o nascimento do meu primeiro filho eu fico em êxtase. Está previsto pra dezembro e imagino que tem muito pra acontecer daqui pra lá.

Ele continua a trilha de beijos pelas minhas costas e ombros, rimos toda vez que se aproxima do meu pescoço e eu encolho. Quando ele parou eu não vi, mas sei que peguei no sono ali mesmo. O cansaço me faz dormir em qualquer lugar.

Esse com certeza foi um dia marcante. Um momento que pretendo guardar em minha memória o quanto for necessário. 

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