Heart and Soldier III - Destinos em Guerra [Undertale AU] (PT-BR)

CAPÍTULO 38 - MEGALOMANIA

Ainda na Terra, era de madrugada e muitos passavam a noite observando o eclipse lunar, que misteriosamente durava horas como se esse evento nunca fosse terminar. No entanto outros preferiram dormir, e Jenny era um deles. Mas no meio desse silêncio, sons estranhos que surgiam batendo o solo interrompeu seu sono, fazendo Jenny acordar confusa e intrigada. Cada vez mais, os sons se tornavam nítidos e ela reagiu assustada, se perguntando o que era aquilo. Imediatamente ela se levantou e abriu a janela para ver o que estava acontecendo e de longe, avistou várias criaturas negras se aproximando da cidade como um inumerável exército, prontos para aterrorizarem quem estivesse ali. No alto, podia-se ver a lua vermelha, deixando Jenny ainda mais apavorada.

Jenny: ... O que... é isso?

Enquanto isso no laboratório, Alphys não parou sequer de observar o fenômeno da lua vermelha e percebeu a chegada das criaturas malignas na cidade. Apavorada, ela decidiu ir até o painel de emergência e ligou os alarmes em toda a cidade, mandando uma mensagem pelos auto-falantes.

Alphys: "Essa é uma emergência! Hostes de criaturas estão atacando a cidade. Fiquem em casa e quem não puder, procurem um lugar seguro. Repito... Fiquem em casa ou procurem um lugar seguro!"

Depois de ouvir a mensagem sendo transmitida pela cidade inteira, as pessoas começaram a se apavorar, todos trancaram as portas, fecharam as janelas e aguardaram com temor que isso acabasse logo, porém a tensão atraía as criaturas, continuando sua invasão até começarem a bater nas portas. Nessa hora, policiais e soldados se prontificaram para defender a cidade, tanto humanos quanto monstros, e logo se armaram para combater as criaturas. No meio dessa guerra, Jenny somente observava a situação pela janela, enquanto seu coração se enchia cada vez mais de desespero.
No mesmo instante, dentro do castelo, estava Frisk, acorrentada e enfraquecida, tremendo de pavor diante da princesa que encarava a mesma com um semblante sádico, estendendo a mão diretamente para ela.

Princesa: Esperei tanto por isso...

Frisk: "... não..."

Princesa: ... Desapareça.

Assim que o disse, ela curvou sua mão e uma magia negra saiu da ponta de seus dedos, alcançando Frisk e atingindo com vários choques intensos, fazendo-a gritar de pavor. Do peito dela, um brilho surgiu, aumentando a intensidade conforme saía de seu corpo. A princesa contemplou o brilho surgindo enquanto desferia mais choques, forçando a alma para sair. Não demorou muito e sua alma desprendeu-se do corpo de Frisk, logo, a princesa viu aquele brilho esplendoroso alcançando sua mão. Ela sequer desviou seu olhar da alma resplandescente, que se transformou na esfera vermelha, o próprio artefato lendário.

Princesa: Não há dúvidas... esse... é o artefato.

Sem sua alma, Frisk tornou-se inconsciente e as correntes ao seu redor desapareceram, fazendo-a cair como uma folha seca ao chão e sem brilho nos olhos. Enquanto isso, a princesa podia sentir tamanho poder em suas mãos, fazendo-a tremer de euforia e soltar uma risada alta, vendo seu próprio triunfo. Logo após ela se convencer de que havia vencido, a princesa sentiu que isso não havia acabado, estranhamente, uma fonte de luz surgiu do artefato, iluminando todo o local e fazendo-a desviar seu olhar dele imediatamente. O artefato emitiu um brilho tão intenso que foi capaz de deixar o local atual em total imersão de luz. A princesa não sentiu o artefato sair das mãos dela e o objeto flutuou de volta para onde estava Frisk, entrando novamente em seu corpo. Aos poucos, Frisk pôde ouvir uma voz misteriosa e estranhamente familiar.

- ... Frisk... Frisk? ... Acorde, por favor...

Ouvindo os sussurros, Frisk abriu os olhos pausadamente e percebeu que estava num local diferente do castelo, cheio de partículas de luz caindo do alto. Pensando que havia morrido ali mesmo, ela queria saber de onde estava surgindo essa voz.