Heart and Soldier III - Destinos em Guerra [Undertale AU] (PT-BR)

CAPÍTULO 25 - CRENÇA

Papyrus e cinco dos guardiões se posicionaram e avançaram em frente, com exceção da miragem de Frisk, que ficou atrás. A criatura gigante notou uma fonte de luz surgindo atrás dele e se virou ao ver Papyrus com mais cinco guardiões ao seu lado. Pícaro assistiu o que havia acontecido e continuou perplexo, vendo Mettaton, Toriel e Asgore com ele, tanto o jovem quanto a consciência reagiram em espanto.

- ... C-como?

A aberração logo desviou sua atenção do demônio e começou a avançar na direção deles, preparando seu punho para abatê-los, porém Mettaton se posicionou primeiro e invocou correntes do chão, que prenderam seu braço e impediu-o de avançar, deixando-o imóvel. O monstro ficou irritado e ele fechou os olhos, fazendo com que eles se juntassem e se tornasse um olho só. Assim que a criatura o abriu, um feixe obscuro vindo de sua íris atirou-se contra todos, enquanto Asgore imediatamente se pôs na frente de todos e invocou seu escudo, bloqueando o ataque da criatura.
A miragem de Toriel foi a próxima a avançar e ela invocou seu livro, flutuando em frente á ela e abrindo-o, ela realizou uma magia para obrigá-lo a parar o ataque, deixando-o imóvel. Logo em seguida, Undyne avançou e preparando seu punho, ela carregou sua energia em seu punho e deu um soco no meio da cara do monstro, jogando-o para trás. Pícaro viu a criatura gigantesca voando em sua direção e desviou-se dele. O demônio somente assistia o que os guardiões faziam contra aquela criatura em espanto. E para finalizá-lo, ambas miragens de Sans e Frisk prepararam seus ataques na direção da criatura e dispararam contra ela, fazendo-a urrar ao alto enquanto sua pele se tornou de escura para radiante até explodir e evaporar. Ali, Papyrus comemorou a vitória junto de seus amigos, que apenas ficaram olhando-o.

Papyrus: Missão cumprida! Eu sabia que sempre estariam do meu lado!

Assim que ouviram-no dizer que a luta acabou, as miragens fecharam os olhos e começaram a desaparecer, inclusive, Frisk olhou para Papyrus e mostrou um sorriso antes de desaparecer, seu emblema estava brilhando da mesma forma que o dele. Assim que o emblema dela se apagou, todos desapareceram. Mesmo assim, Papyrus não mudou o semblante quando eles foram embora e ele se virou para o jovem demônio, que olhou para toda aquela luta desacreditado. Por que ele salvou sua vida mesmo sendo seu inimigo? Pícaro começou a se sentir confuso e atordoado, pois nunca havia imaginado que isso poderia acontecer. Enquanto isso, Papyrus se aproximou do jovem demônio e olhou para ele com um semblante de bondade em seus olhos, vendo isso, Pícaro não conseguia falar nada e não se atrevia mais a olhar para Papyrus de tão confuso.

Papyrus: Não se preocupe, criança, você está seguro agora.

Pícaro: ... Por quê... por que me ajudou?

Papyrus: Porque eu não queria que você fosse devorado por aquela criatura! É meu dever como guardião proteger aqueles que precisam de ajuda.

Mesmo assim, o demônio se sentiu confuso, ele realmente teve intenção de ajudá-lo mesmo sendo inimigos? Seu Mestre nunca teria permitido que ele fizesse o mesmo, então, por que Papyrus o fez? Para ele, isso estava errado.

Pícaro: Eu... não entendo... você é meu inimigo, isso... não deveria acontecer.

Papyrus: Mas eu acredito que todos nós podemos mudar nossas escolhas! E eu garanto criança, se escolher seguir o bem, você pode mudar.

Pícaro: Mas... eu te machuquei e roubei a alma do seu amigo...

Papyrus: Não se preocupe, eu tenho certeza que você pode mudar a si mesmo! Podemos ser amigos a partir de agora e eu, o Grande Papyrus, dou a minha palavra!

Nisso, Pícaro levantou sua cabeça, assustado e surpreso de ver Papyrus perdoando-o tão facilmente. Ele viu o esqueleto estender sua mão, esperando o aperto daquele jovem demônio em concordância. O esqueleto queria que a criança mudasse de ideia e se juntasse a eles e aos poucos, Pícaro começou a estender a mão para ele e imediatamente, a consciência interrompeu-o.