CAPÍTULO 4 - GUERRA

107 8 2
                                    


Quando a voz se pronunciou sendo aquele seu verdadeiro inimigo, Frisk olhou perplexa para frente, prestando atenção em suas palavras. Ele voltou a dizer novamente sua pretensão.

Chaos: ... Eu, Chaos, quem possuo o nome de Governador da Noite, tenho um desafio a propor, humana.

Frisk: ... O que você quer?

Chaos: Eu a desafio para uma nova guerra celestial, pelo direito de conseguir o artefato a mim.

Naquele momento, o artefato emitiu um brilho leve, fazendo com que ele ouvisse o pedido de Chaos, deixando Frisk assustada.

Chaos: O eclipse de hoje marcará o dia em que eu, Chaos, declarei guerra contra a herdeira... Em quatorze dias e quatorze noites, declaro que haverá a batalha final. Se eu vencer, eu serei o possuidor do artefato.

Frisk: ... O que?

O artefato emitiu outro brilho, aprovando o desafio e quando o acontecimento ocorrerá, deixando Frisk ainda mais agoniada. Nisso, Chaos continuou falando.

Chaos: Na décima quarta noite, a lua passará pelo umbral e será coberta pela cor do sangue, este será o início da guerra celestial... Se você desistir de lutar, o artefato a deixará e a considerará inapta a controla-lo. Então eu serei o legítimo Governador do Universo e todos aqueles que se opuserem contra minha vontade serão punidos!

Ele soltou uma risada malévola e o artefato emitiu um último brilho para aprovar seu último consentimento. Frisk ficou atordoada de ver que ela teria que dar um jeito de duelá-lo em qualquer circunstância, no entanto, Frisk não podia deixar que ele decidisse sozinho, ela teve uma ideia e decidiu abrir uma condição.

Frisk: Espere... eu também quero propor algo.

Chaos imediatamente parou e o local permaneceu em silêncio. Frisk sabia que ele ainda estava ouvindo e por isso, ela fechou os olhos e se lembrou dos seus amigos.

Frisk: Se eu aceitar o desafio, eu quero que meus amigos sejam testemunhas dessa luta e se eu vencer, você nos deixará em paz.

Chaos: ... Que seja.

Frisk: Ainda não acabei! Prometa que enquanto eu estiver viva, você e seus servos não vão matar ninguém da Terra.

Um silêncio ponderou no local e Frisk continuou encarando acima, convencida de que Chaos não poderá voltar atrás do acordo que ambos estavam fazendo. Alguns segundos se passaram e Chaos falou novamente.

Chaos: ... Prometo.

Frisk: Então... eu aceito.

Naquele instante, o artefato brilhou mais uma vez, aceitando a condição de Frisk e por fim, o cenário começou a se distorcer e Frisk ouviu suas últimas palavras antes de desaparecer.

Chaos: Lembre-se... Quatorze dias.

Risadas abafadas e murmúrios surgiram no espaço junto com o cenário de esvaindo aos poucos, fazendo-a fechar os olhos. Frisk acordou repentinamente no gramado do chão, caída. Ao redor, seus amigos estavam olhando preocupados com ela e se sentiram aliviados de vê-la acordar.

Frisk: O que foi isso?

Toriel: Você está bem, minha pequena?

Frisk: Sim...

Asgore ajudou Frisk a se levantar, permanecendo pensativa sobre o que acabou de ver em seu sonho. Se Chaos realmente falou com ela naquele momento, então ela deveria se preparar em duas semanas, mas como seus amigos reagião ao ouvir a notícia? Ao ver sua expressão de preocupação e medo, o rei perguntou-a.

Heart and Soldier III - Destinos em Guerra [Undertale AU] (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora