𝔄𝔪𝔦𝔤𝔬𝔰

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  Dois dias se passaram, Kyara e Rengoku finalmente estavam melhores, o braço do loiro estava cem por cento novamente e a menina já não estava sonolenta ou com a droga em seu sangue.

Ambos já se encontravam fora da Mansão Borboleta, ela o olhou insegura, ele sorriu e lhe entregou a sombrinha vermelha, ela fica surpresa.

— Estava ancioso para lhe devolver, ao fim da missão. — ela sorriu e pegou a sombrinha.

— Obrigado...Rengoku-san.

— Não precisa de formalidades, aliás, você não me disse seu nome.

— K...Kyara...

     Sorriram um para o outro, ele estendeu a mão para ela.

— Vamos, vou te levar para casa. — ela pegou sua mão e saíram caminhando lado à lado para Mansão Rengoku.

  Após longas horas, chegaram na casa do maior que sorri elétrico para ela.

— Essa é minha casa! Você vai adorar o meu irmão mais novo!

— Você tem um irmão mais novo? — perguntou curiosa enquanto ele tirava os sapatos na entrada, fez o mesmo.

— Sim! Ele é uma graça! — ele entrou na frente, ela o seguiu calmamente.

   Foram direto para o jardim, ela olhava a casa encarada, diferente da casa de Muzan, as janelas ao dia eram muito bem abertas, a casa era preenchida pela animação de Kyoujurō.

— Senjurō! — gritou o loiro animado ao abrir a porta do jardim, o filho mais novo que limpava o jardim sorriu, o homem já mais velho, julgando-se ser pai dos dois, olhou para o filho mais velho e a garota ao seu lado, ela estava abismada, os três homens são réplicas completas, a réplica mais nova, a jovem e a velha...

— Irmão! Você voltou! — o menor pulou nele o abraçando, ela sorriu com carinho ao ver a cena, pareciam pai e filho.

— Kyoujurō, quem é esta mulher com você? — a menina se sentiu apreensiva com o olhar severo do homem sobre si.

— Pai, não a assuste, essa é Kyara...uma amiga. — sorriu para ela que deu um sorrisinho nervoso — Kyara, esse é meu irmãozinho, Senjurō, e meu pai, Shinjurō. — os apresentou para a mais nova que sorriu com os ombros encolhidos em tensão.

— P-Prazer...Shinjurō-san, Senjurō-san... — se curvou, o mais velho ainda a analisava com aquele olhar duro e severo.

— Hm... — pegou a garrafa de saquê e saiu deixando os três sozinhos, ela olhou para Kyoujurō nervosa.

— Eu disse algo errado?

— Não se preocupe, ele é assim mesmo...venha, vou te ajudar a arrumar o quarto de hóspedes.

— Oh, não é necessário! Posso voltar para meu vilarejo na próxima manhã.

— Não é bom você voltar para aquele vilarejo sem proteção, Muzan pode ir atrás de você novamente. — segurou sua mão, o mais novo olhava para os dois com um sorriso sapeca.

— Ela é sua namorada, não é, irmão? — o menino alargou o sorriso ao ver os dois corados.

— Senjurō!

— Está tudo bem, como você disse, seu irmão é uma graça. — ela sorriu pousando a mão sobre os cabelos do menininho que sentiu as bochechas queimando em vergonha.

— Sim, venha. — o mais novo voltou à limpar o jardim e os dois foram para o quarto de hóspedes.

— Amanhã terá a reunião dos pilares, você vai me acompanhar, tudo bem? — perguntou pegando as roupas de cama no armário.

ᗪᗩᑎᙅᙓ ᖴOᖇ ᙏᙓ •Não Revisado•Onde histórias criam vida. Descubra agora