{*Em revisão*}
Elisabeth... Este era seu nome pelo que ela se lembra. Com seus olhos cinzentos como a própria tempestade e os cabelos de fios de ouro. Ela é a profecia mas... será mesmo que ela é capaz de enfrentar seu destino?
Sem memória, sem um...
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Está frio e escuro. Estou correndo sem saber para aonde ir, apenas corro tentando seguir uma linha reta sem muito sucesso. Ofegante, cansada e com medo. Minhas pernas imploram para que eu pare com a exaustão. Mas não posso. Desvio pelas árvores pulando por suas raízes altas sem tempo para olhar para trás. Mal consigo ver o caminho a frente e a chuva fria só piora minha visão. Mesmo com o corpo quente e ofegante, ainda tremo pela chuva gélida sobre meu corpo, que é congelada logo em seguida pelo vento.
Eu quero voltar. Quero dar meia volta e correr em direção da antiga casa. Lágrimas se misturam com a chuva. Ao fundo ouço sons de cachorros que correm pela mata, quebrando galhos e farfalhando folhas de arbustos. Eles latem com um som aterrorizante e alto. Um latido de outro mundo. Não são cachorros... Percebo ao ver um deles que corre a dez metros de distância ao meu lado direito. O corpo é parecido com o de um cão mas as patas são muito mais longas e velozes. Os fucinhos são retorcidos e a carne cinza escura de seus corpos, fedem a carniça. O cheiro me faz quere vomitar mesmo estando tão longe. Pânico me irradia quando seus olhos pretos me encaram.
Eles estão famintos... E eu sou a comida.
E como a própria visão de terror Ele escancara a boca repleta de dentes logos e grosso.
Ele não são nada além de puro pesadelo e trevas.
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Eu acordo sobresaltada, respirando fundo tentando me lembrar de aonde estou. O sol ainda nasce pela minha janela começando a iluminar o quarto Não sei como vim parar aqui mas o importante é que estou acordada! Longe daquele sonho.
Coloco a mão sobre meu peito sentindo meu coração bater forte e rápido ainda assustado.
Aquilo foi real de mais para ser apenas um pesadelo. Eu estava sendo perceguida... mas quando fui isso?
Eu chaqualho a cabeça me levantando da cama tentando apagar os pensamentos. Eu poderia dormir mais um pouco até Royal chegar arrombado meus ouvidos com seus gritos, mas não quero correr o risco de volta para aquela memória perdida.
Caminho até o banheiro com meus pés congelando sobre o chão frio, está realmente congelante hoje.
