Yes, Sir | H.S

ELEVENTH

Oii, bebês. Mais um capítulo aí pra vocês.

Não esqueçam de favoritar, se você estiver gostando da fanfic.

E L E V E N T H

Yes, Sir

Cambridge, Cambridgeshire
28 de Abril de 2016;

I.

18h:56min PM;

"Você não pode pensar para sempre. Cedo ou tarde, você tem que tomar uma decisão." — The Walking Dead.

Dois dias depois...

Passou-se dois dias desde o envenenamento de Lorrie e desde então nossas vidas se transformaram em um verdadeiro inferno, como se a qualquer momento fosse acontecer um novo ataque e já não suporto vê-la sofrendo; há medo em seus olhos, sua angústia é tanta que quase posso tocar, como se fosse algo palpável.

Maldito seja Edwin!

Graças a Balvin conseguimos salvá-la a tempo, já que o veneno era um experimento, ou melhor, uma arma química dos russos, justamente o motivo pelo qual Niall foi expulso da MET, sendo assim, precisei deixá-lo de fora do caso, ele certamente se envolveria em alguma confusão.  Balvin precisou negociar pessoalmente com a máfia russa para conseguir o antídoto, uns minutos a mais e ela estaria morta, já que o veneno que age, engenhosamente, de forma lenta, estava se espalhando na corrente sanguínea.

Os sintomas eram devastadores, primeiro afeta a respiração, logo após engana nosso sintema imunológico, dando a ideia de que um novo vírus acabou de se instalar na corrente sanguínea, provocando imediatamente a febre como forma de alerta que há algo errado, causando falhas no sistema imunológico, assim afetando todas funções do corpo, até alcançar o cérebro que seria paralisado, provocando morte cerebral dois dias após o contato com o veneno, entretanto, graças a Balvin Ellis e dois milhões de libras, ela está bem. É quase impossível que seja um caso de conspiração, o governo russo receberia retaliações do governo britânico e a máfia sofreria um baque em termos econômicos enorme e o principal: por que eles lhe atacaria?

Lorrie fez vários exames ao longo da semana, um check-up para verificar se está tudo bem e posso dizer com todas as letras que estou ansioso para ver os resultados. A americana, Clarity Laurence, uma médica legista que trabalha na CSI: Nova York, ficou de analisar as amostras de sangue de Lorrie, dando uma dimensão maior acerca do acontecido, mas tudo sem intervenção da polícia, nada que o dinheiro não possa comprar e Balvin está cuidando de tudo pra mim, demonstrando-se um grande amigo, mas a questão é: Alguém a mando de Edwin envenenou Lorrie, mas quem?

Não consigo me concentrar no trabalho, Grant está com ela no quarto, veio com a desculpa de passar as matérias e embora esteja em casa, no escritório e ela só esteja a alguns metros quadrados de distância, não consigo evitar pensar em tudo que aconteceu e não quero que ela se sinta sozinha, no entanto, tenho responsabilidades com os acionistas, então agilizo as papeladas para a liberação da patente de um novo genérico e após a leitura e releitura de dois relatórios entregues pela srta. Harris que gentilmente aceitou trabalhar comigo aqui em casa, dou o aval para o início da fabricação, com apenas duas modificações na fórmula da composição do medicamento.

Eu tomo uma respiração mais longa e sorrio para os papéis com minha assinatura.

Por hoje já deu.

— Terminamos por hoje, srta. Harris. — murmuro com o ânimo se aflorando e me levanto da cadeira, dando a volta na mesa. — Obrigado por aceitar trabalhar comigo aqui, no meu escritório pessoal.