~ Natasha Farley, a irmã mais nova e menos favorecida da capitã Diana Farley, sempre lidou com sérios problemas sobre si mesma, mas tudo piora para a garota quando surge um plano bastante arriscado, designado pelos líderes da guarda escarlate, que...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
🍂
— Enxugue suas lágrimas, irá ficar tudo bem. Disse Walsh, enquanto caminhávamos para dentro do palácio.
Eu fiz o que ela pediu, enxuguei minhas lágrimas e tentei não chorar mais. A caminhada até o palácio é difícil para mim, eu estou entrando em um lugar onde não quero estar, com pessoas que tem grandes possibilidades de acabar comigo.
Me pergunto se foi assim para Walsh... Mas provavelmente não, uma pessoa como ela ficaria honrada, ainda que com medo, de servir à Guarda. Walsh parece forte e corajosa, é o oposto de mim.
Antes de atravessarmos a entrada do palácio, Walsh se virou para mim. Ela suspirou.
— É bom ter medo, sabe? Isso te deixa alerta aos perigos... Pode parecer uma tarefa complicada estar aqui, mas você é uma vermelha. O nosso povo não desiste, o nosso povo aguenta até o fim, e você também vai. Disse Walsh, cheia de orgulho em sua voz, o orgulho do tipo bom. Ela cheira esperança.
— Seja lá qual é a relação que você tem com o seu pai, você não quer mostrar para ele que você é forte, que você é capaz de tudo, que você mesmo sendo jogada aqui aguentou firme? Ela continuou, seus olhos estavam brilhando sobe à luz da lua.
Walsh esperava ansiosamente por uma resposta, mas eu sinceramente não sei o que responder.
Apenas abaixei a cabeça e esperei que ela voltasse a andar. Mas ao invés disso ela pegou em meu queixo, me fazendo erguer a cabeça.
— Nunca abaixe sua cabeça para as pessoas lá dentro. Disse.
— Eu não consigo olhar diretamente para eles... sussurrei.
Ela franze o cenho e me encara.
— Natasha Farley, você não vai deixar um burguês prateado te assustar!
— Acredite, não sou eu quem controla isso. Abaixo meus olhos, já que não consigo abaixar minha cabeça por conta de Walsh me segurando. É um movimento natural, eu realmente não tenho controle. Isso só acontece.
— E levante esses olhos. Ela diz soando como uma ordem.
— Desculpe.
Levanto meus olhos, olhando fixamente para ela.
— Seu rosto, assim como seus olhos são uma das coisas mais bonitas que os prateados irão ver em suas vidas. Não ouse abaixá-los. Ela disse com uma convicção expontânea.
