Empurrei o portão e dei de cara com a minha mãe.
Marlene — isso são horas de me visitar Letícia? — me abraçou rindo.
Letícia — oi mãe, está tudo uma correria.
Entrei dentro de casa, meu pai estava sentado na sala e quando me viu se levantou e ficou me olhando.
Vagner — oi Letícia.
Letícia — oi pai.
Marlene — eu fiz um bolo de aipim com côco, sei que é o seu preferido. — falou comigo.
Letícia — hum, esses dias eu estava pensando no bolo da senhora, um desejo enorme — ri e ela fez o mesmo.
Marlene — então, como você está? Como está o seu esposo? — segurou na minha mão rindo.
Minha mãe sempre foi assim, é da igreja mas trata todos iguais, todo mundo para ela é igual e eu aprendi isso com ela, em questão de religião ela também é assim.
Letícia — tá bem — ri — agora estamos tão felizes.
Marlene — que bom meu amor, a paz do divino é com vocês, o que tem para me contar de bom?
Letícia — estou grávida já faz algumas semanas — comentei e ela pulou de felicidade agradecendo a Deus.
Passei a tarde inteira na minha mãe e quando foi no finalzinho da tarde Rodrigo foi meu buscar.
Pedi pra parar no açaí e vi a tal Jade me encarar, o olhar dessa mulher é pura maldade, não a vejo com ninguém, família e nem muito menos amigos, a energia que ela carrega é extremamente pesada, misericórdia de pessoa assim, isso daí é puro atraso.
Enquanto eu esperava meu açaí, pensei na maluca da Lorena. A doida está lá pelas partes do Leblon aproveitando todas, arrumou um velho da lancha como ela fala, o importante é que ela está feliz.
Rodrigo — fiquei te observando de longe e você tá muito linda. — chegou por trás de mim sussurrando no meu ouvido e apertando de leve minha cintura.
Letícia — hormônios da gravidez — ri e abracei seu pescoço dando um selinho — te amo.
Rodrigo — também.
Meu açaí ficou pronto, peguei e fomos em direção da moto de mãos dadas, nesses momentos a única coisa que eu quero é minha cama, estou me sentindo cansada, só quero dormir e comer.
Chegamos em casa e eu fui tomar um banho quentinho para relaxar, coloquei um pijama soltinho e fui tomar meu açaí para deitar.
Letícia — você vem deitar agora? — joguei a embalagem fora.
Rodrigo — tenho que ir, amanhã tenho que levantar cedo bebê.
Letícia — bora então amor.
Fomos pro nosso quarto e deitamos, ele fez carinho no meu cabelo e logo em seguida adormeci senti ele me beijar.
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Liberdade - Livro I
FanfictionPeço a Deus agora Que a nossa história Não acabe agora Tenho tanta coisa pra dizer Minha senhora, não chora Me olha e nota no fundo dos meus olhos O bem que me faz Hoje vi que te amo muito mais e mais Não dá mais pra viver sem teu calor Quero beijar...