Capítulo 25 - Rodrigo.

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Letícia chegou em casa com um sorriso de orelha a orelha, eu queria saber o que era e ela de enrolação.

Rodrigo — conta caralho, enrolação. — falei puto já.

Letícia — aí meu pai, tá muito nervoso, posso falar? — pulou que nem criança.

Rodrigo — vai perder a criança aí maluca, pelo amor de Deus, senta aqui senta. — bati no lugar vago do sofá.

Letícia — não aguento mais ficar sentada, agora é sério, vou contar — respirou fundo — estou grávida de gêmeos e é um casal, ou seja. YARA E RIQUELME — riu me abraçando.

Caralho mermão, vou ter um herdeiro e uma herdeira, porra nem acredito. Abracei ela e beijei seu pescoço sentindo seu perfume.

Fiz carinho na barriga dela, senti eles mexerem e pela primeira vez depois de anos, eu chorei. Sempre foi meu sonho ser pai.

Escutei meu radinho tocar e o palhaço falar que estava tendo invasão do bope, porra puta que pariu.

Rodrigo — não abre a porta pra ninguém, fica quietinha dentro do quarto, só abre a porta para mim.

Letícia — tá bom. — me beijou chorando.

Sai de casa recarregando as armas, pedi proteção e fui, que dê tudo certo.

Fui cortando pelos becos até aonde o palhaço estava, os tiros me fazia pensar na minha mulher e no meu filho.

A bala voava por cima de nós, duas horas tendo invasão não aguentava mais mermão, bagulho doido.

Palhaço — sem desistir caralho, aguenta Japonês.

Rodrigo — meu braço tá doendo pra caralho porra. — reclamei por causa da arma pesada.

Minha respiração era descontrolada, corria pra caralho e sem parar mano, bagulho tava tenso já.

Tava eu, palhaço e Colibri, o trio de sempre pra esses bagulhos, não só pra esses mas como pra outros, sempre nós três.

Senti algo passando por mim de raspar e vi o sangue escorrendo, coloquei a mão no meu braço e olhei pra frente dando de cara com um deles.

— solta a arma. — gritou e eu fui rendendo aos poucos, abaixei a arma e logo assim que eu coloquei ela no chão, escutei um barulho de tiro.

Olhei pra cima e vi um dos meus com a arma na mão sorrindo satisfeito.

Isso daqui é a tropa do Japonês caralho!

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