O melhor amigo do meu filho (COMPLETA)

Capítulo I

Susan
Levantei cedo como sempre e acordei as crianças. Já fui pra cozinha preparar o café da manhã. Depois de alguns minutos já estávamos todos à mesa.

Bryan mexendo no celular, Emily remexendo seu cereal e David lendo  jornal e tomando café preto.

- Bryan, larga esse celular e come alguma coisa. Você sempre acaba saindo sem comer. - eu disse enquanto pegava uma torrada.

- Tá de boa mãe. É que eu hoje vai liberar o game novo que tô esperando há meses. - Bryan respondeu animado.

Emily jogou um cereal em forma de bolinha nele usando usando a colher como catapulta.

- Eu vou te matar pirralha! - Bryan gritou se levantando enquanto Emily gargalhava.

- Ei, ei, vamos acalmar os ânimos e ter uma manhã de paz aqui, ok? - falei colocando a mão no ombro de Bryan.

David olhou por cima do jornal, mas logo desviou o olhar novamente. Bryan saiu da mesa reclamando algo sobre protegermos Emily. Dei um sermão nela, que terminou de comer seu cereal em silêncio.

Logo eu já estava saindo para levar Emily na escola e perguntei a Bryan se ele não queria uma carona.

- Credo mãe, claro que não. Eu já sou zoado o suficiente. Obrigado.

Eu sorri e me sentei ao volante enquanto ele foi andando pela calçada. 

Deixei Emily na escola, hoje ela teria tempo integral por causa da aula de balé. Fui pra academia, tinha aula de pilates hoje. Eu gosto de cuidar do corpo, o que me proporcionou chegar bem a idade que tenho.

Sou magra, tenho seios pequenos e uma barriga reta. Pernas compridas que contribuem para os meus 1,70 de altura.

No fim da aula fui ao vestiário tomar uma ducha. Ao escorregar o sabonete pelos meus mamilos senti que eles se endureceram. Desci o sabonete pela minha barriga chegando a minha virilha, passei entre os grandes lábios da minha vagina atingindo meu clitóris.

Fazia algum tempo que eu não me tocava. E isso era o mais próximo que eu chegava de sexo há uns 5 anos. Foi quando eu decidi aceitar que David nunca pararia de me trair, não importava o que eu fizesse. Então não deixei mais que ele me tocasse, ele já quase não me procurava mesmo. Foi a gota d'água quando ele chegou bêbado uma noite e subiu em cima de mim enquanto eu dormia querendo penetrar meu ânus. No mínimo me confundiu com uma das putas que ele pegava na rua.

Eu bati nele e o coloquei pra fora do quarto.

Agora convivemos, dormimos na mesma cama. Porém cada um no seu lado.

Terminei meu banho e me vesti. Quase hora da saída do Bryan, resolvi dirigir até lá e dar uma checada. De longe, eu prometo.

Ao chegar lá já vejo todos saindo. Avistei Bryan. Conversando com um rapaz negro, nunca o vi antes.

Aquilo é uma tatuagem? Não acredito! É o tal garoto que foi transferido.

Bryan
Mais um dia normal na escola. Eu sou um nerd, então vocês já sabem como funciona né?
Os populares do time de futebol sempre estão afim de quebrar minha cara ou roubar meu dinheiro do lanche.

Quando entrei na sala só tinha um lugar vazio no fundo, do lado do garoto novo. Sentei e disse a ele:
- Oi, meu nome é Bryan.

Ele me olhou fazendo pouco caso e respondeu:
- Tô nem aí cara, não tô aqui pra fazer amiguinhos. Fica na tua.

Nossa, que cara grosso. Viro pra frente  e assisto a aula que já começou.

Sinal pra saída. Vou apressado pro  meu armário guardar os livros, não quero encontrar os idiotas do futebol. Quando eu fecho meu armário chegam Derek e Troy me cercando.

- Qual é Bryanzinho, hoje eu tô precisando de uma grana - Derek começa.

- Aposto que você pode fazer uma doação pro time hoje - Troy completou.

- Tá certo caras, sem estresse - falei enfiando a mão no bolso da calça jeans.

Não achei meu dinheiro, acho que esqueci em casa. Ferrou. Tô ferrado. Completamente ferrado.

- Eu esqueci meu dinheiro em casa, mas eu trago amanhã.

Troy agarrou minha camisa e me empurrou contra o armário. Derek falou:

- Então você vai levar umas porradas pra aprender a não esquecer.

Quando Troy puxou a mão fechada para trás pegando impulso, eu fechei os olhos. Mas logo cai sentado no chão.

Ryan
Eu prometi a minha tia que não me matéria em problemas... mas foda- se. Odeio injustiça.

Dois caras em cima daquele moleque magrelo que sentou do meu lado na aula. Quando o maior puxava o punho pra bater, agarrei no braço e já larguei um soco na cara dele.
O outro veio defender, me embolei com ele no chão.

Rapidamente o pessoal juntou em volta e gritava briga. Não demorou muito começaram a dispersar e alguém gritava: Fodeu, a inspetora tá chegando.

Levantamos correndo e eu fui puxado em direção a saída da escola pelo moleque magrelo.