Missão: Conhecer os sogros.

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Rafaella Kalimann.

Uma semana havia se passado, uma semana amando Manoela intensamente, uma semana ao lado da mulher da minha vida, uma semana no paraíso, uma semana aproveitando cada parte do meu dia ao lado da minha namorada. E agora aqui estou eu, me arrumando para ir conhecer meus amados sogros, Manoela avisou que ela iria levar novidades e uma surpresa para eles. Graças à Deus Manoela já havia esquecido a desilusão que sofreu, mas, como nem tudo são um mar de Rosas, a dois dias atrás o ex-namorado dela, Shay, veio a procura da minha pequena, mas claro, eu não deixei nem ao menos ele se aproximar da entrada de casa, fui curta e grossa com ele, que parece que entendeu muito bem o recado. Manoela estava no quarto dormindo, por conta da noite agitada que tivermos, então, ela não sabia que o mesmo tinha vindo a sua procura, e ao que dependesse de mim, nem saberia, porque eu não iria contar, tudo bem, talvez eu esteja sendo um pouco egoísta, mas, quem machucou a minha baixinha, não tem mais moral nenhuma de procurar contato com ela.

Vamos amor, já estamos quase atrasadas, meus pais vão ficar bravos. ── Ela diz quase que choramingando, e eu dou risada, já era a quarta vez em apenas 5 minutos, que a Maria Manoela vinha me apressar, sendo que faltava axatas, uma hora e meia ── Não dar risada amor, é sério! ── Ela com toda certeza estava mais ansiosa que eu, ou talvez, fosse apenas o nervosismo falando mais alto.

Amor calma, ainda falta uma hora e meia para o combinado, eu sei que você está nervosa, ansiosa e querendo que tudo dê certo, acredite, eu estou do mesmo jeito, no entanto, se você ficar nessa agonia toda, eu vou começar a ficar agoniada, e se nós duas ficarmos agoniada, nada do que planejamos para essa noite irá da certo, então, respira, solta o ar que está preso em seus pulmões, e se senta ali na cama. Já estou acabando aqui, tudo bem? ── Falo para na intenção de mantê-lá calma, e a puxo para um abraço de forma bem apertada, eu queria tranquiliza-lá, e mostrar que tudo ia ficar bem, que eu iria tá ali para ela, independente do que acontecesse, eu estaria bem ao lado dela. ── Te amo muito, minha princesa, amo muito, e não vou deixar que nada de ruim aconteça com você, e eu também estou aos nervos com essa ideia, mas temos que nos manter calmas, para que tudo saia bem. ── Digo selando os lábios da minha pequena, e a solto em seguida.

Obrigada por sempre me tranquilizar nessas horas, Rafa, eu realmente não sei o que seria da minha calma, sem a sua paciência! ── Ela diz de forma séria, e eu sorrio piscando para ela. ── Não ouse piscar assim de novo, Rafa, não se você ainda quiser sair de casa hoje. ── Ela diz convicta, e eu dou uma leve risada.

Você também é a paz da minha tranquilidade, então, eu também não sei o que seria de mim, sem você. ── Digo enquanto volto a me arrumar, mas não antes de ver o sorriso bobo que se formou nos lábios da menor.

[....]

Estávamos paradas na frente da casa dos pais da Manu há mais ou menos, 2 minutos, eu sabia que Manu estava nervosa, e eu não estava diferente, no entanto, uma de nós duas tínhamos que superar isso para poder ajudar a outra, e essa seria eu, pois sabia que Manu precisava da minha ajuda, já que revelar algo que nem você mesmo sabia, pode ser: extremamente impactante de um jeito ruim - ou - pode ser extremamente inovador mas, de um jeito bom, e seja lá qual fosse a reação dos pais da Manu, eu estaria ali para apoia-lá, não me importaria de ir contra todos, para defende-la. Então, segurei sua mão, me aproximei da porta, e toquei a campainha, uma, duas, três vezes, até que finalmente o Sr. e a Sra. Gavassi nos atenderam.

It had to be her [Ranu]Onde histórias criam vida. Descubra agora