MACARENA-LA CASA DE PAPEL

A DOCE MARIA

Palermo tenta pegar a arma de James e na briga pela arma, James acaba apertando o gatilho e acertando a perna esquerda da Macarena. Ela cai no chão, James consegue se soltar e aponta a arma pra o Palermo.
James: você é lindo e é realmente uma pena eu que eu tenha que matar você, baby, mas infelizmente vou ter que fazer isso. A Dulce já era, você é o próximo, mas saiba que não é nada pessoal. Suas últimas palavras.
Palermo: eu acho que essas serão as SUAS últimas palavras.
James: o quê?
Mesmo caída, Macarena pega a arma e atira em James. Ele cai morto e Palermo se abaixa do lado dele e pega a arma da mão dele.
Palermo: com licença, isso é meu.
Ele se levanta, vai até a Macarena e dá um chutinho no braço dela que estava na barriga.
Palermo: levanta! Precisamos ajudar os outros, foi só um tiro na perna, deixa de frescura.
Macarena: o problema não é minha perna, nem está doendo... Na verdade foi de raspão, eu só caí pra distrair o James...
Palermo: então levanta!
Macarena: o meu medo é o que nos espera lá fora...
Tóquio narrando: a Macarena estava certa, no banheiro podia está complicado de lidar, mas não tanto como lá fora. O Arturo tinha feito uma verdadeira rebelião, tinha convencido os reféns a ficar contra nós ele junto com os reféns foram nos atacar, e a intenção era agir silenciosamente atacando um grupo de cada vez.
A Amanda concordou em ajudar, mas não queria receber ordens do Arturo por motivos óbvios, e sabia que daria muito errado tentar atacar assaltantes sem nenhuma arma, talvez ela fosse a única sensata ali. Com a ideia de destruir o plano do Arturo na cabeça, ela seguiu pro banheiro sem que o resto dos reféns percebessem, enquanto todos iam se espalhando à procura dos assaltantes. Ela abre a porta do banheiro e vê o James caído mortinho da Silva, a Macarena sentada e o Palermo enfaixando a perna dela com a atadura que antes estava em sua cabeça. Eles percebem a presença de Amanda e Palermo aponta uma arma na direção dela. Ela levanta as mãos e mostra que está desarmada.
Amanda: eu estou desarmada, e estou do lado de vocês.
Macarena: já tem um refém morto, não queira ser a próxima.
Amanda: eu estou do lado de vocês, só quero que isso acabe logo, o ouro nem é meu, então eu não tenho nada a perder.
Macarena: abaixa a arma, Matt.
Ele odiava receber ordens, principalmente de mulheres, e ainda mais quando essa ordem vinha da Dulce, mas o obedeceu e abaixou a arma.
Palermo: o que te faz pensar que ela está falando a verdade?
Macarena: eu trabalhava pra polícia, sei reconhecer quando alguém fala a verdade. Só queria saber o porquê de você está do nosso lado.
Amanda: o Arturo que está no comando dessa "revolução".
Palermo: e daí?
Amanda: eu não quero receber ordens dele e sem contar que isso vai dá muito errado.
Macarena: o James é prova viva disso... Quer dizer, prova morta.
Palermo: eu ainda não acredito que você trairia os reféns.
Amanda: eu tenho meus motivos.
Palermo: quais seriam eles?
Macarena percebe o quanto ela ficou desconfortável com a pergunta e tenta fazê-lo esquecer a pergunta.
Macarena: deixa quieto. Ela deve ter um bom motivo pra isso.
Palermo: se ela realmente tem, não tem problema falar.
Amanda: tudo bem, eu explico.
Macarena: você não precisa falar se não quiser.
Amanda: não, mas eu quero. O Arturo me dopou e abusou de mim. Eu só quero que vocês acabem com aquele filho da puta.
Macarena: está satisfeito agora com essa explicação?
Palermo: estou. Vamos logo, meninas.
Macarena pega uma das armas e dá pra Amanda.
Macarena: agora que você faz parte da resistência, vai precisar.
Os três saíram do banheiro juntos tentando achar os reféns antes deles acharem os assaltantes. Ao chegarem na sala do governador eles encontram Lisboa caída no chão desmaiada.
Palermo: é, eles passaram por aqui.
Macarena: ela está desarmada. Devem ter feito um ataque surpresa sem dá tempo pra qualquer reação e pegado a arma dela.
Palermo: então eles estão armados... Isso não é nada bom.
Macarena: Amanda, é melhor você ficar aqui cuidando da Lisboa. A gente dá um jeito.
Amanda: tudo bem. Tomem cuidado.
Amanda fica lá com Lisboa e eles saem à procura dos reféns.
Palermo: se você fosse uma refém procurando assaltantes pra executar, onde você estaria?
Macarena: procurando no lugar onde tivesse certeza que teria muitos assaltantes.
Os dois param, se encaram e dão um sorriso sabendo que estavam pensando na mesma coisa.
Macarena e Palermo: O COFRE!
Eles correm até o cofre e param ao chegar na porta, ficando cada um de um lado da porta.
Palermo: entramos juntos no 3. 1... 2... 3!
Eles entram e vêem Estolcomo, Denver, Matías, Marsella, Bogotá e outros da equipe lá.
Estolcomo: algum problema?
Palermo: o Arturo provocou uma revolução entre os reféns. Eles atacaram a Lisboa e desarmaram ela. O estranho é que eles deviam está aqui.
Macarena: se eles não estão aqui, onde eles estão?
Arturo: BEM ATRÁS DE VOCÊ.
Eles viram apontando as armas pra os reféns e percebem que eles não tinham só uma arma.
Macarena: onde conseguiram tanta arma?
Palermo: essa é a sua preocupação agora?
Denver: ah não, essas armas são as nossas.
Macarena: essa era minha preocupação.
Arturo: a gente vai acabar com cada um de vocês, um por um.
Macarena: eles podem está desarmados, mas nós não estamos.
Palermo: se tentarem alguma coisa, nós reagiremos.
Marsella: vocês não teriam coragem.
Arturo: duvida?
Arturo aponta a arma pra Marsella e aperta o gatinho, mas Macarena se joga em cima de Marsella e eles caem pro lado o livrando do tiro. O reflexo dela salvou Marsella, mas ela não calculou que a bala acertaria em Bogotá, já que ele estava atrás de Marsella. Ao perceber o que ela tinha feito, Macarena sai de cima de Marsella e corre pra perto de Bogotá, se ajoelha do lado dele e entra em completo desespero, enquanto os outros se aproximam, mas não muito.
Macarena: Bogotá, você vai ficar bem tá bom?
Ela pergunta enquanto chora e ele pega a mão dela.
Bogotá: as pessoas sabem quando a hora delas chegam... E eu acho que chegou a minha.
Macarena: não fala isso.
Bogotá: entregue minha parte do roubo pra os meus filhos...
Macarena: você ficará bem.
Bogotá: sim... Eu vou ficar bem, do outro lado com a Nairóbi.
Macarena: me desculpa... Foi culpa minha.
Ela fala quase sussurrando antes antes de soltar a mão dela e fechar os olhos. Talvez ele não tivesse ouvido, mas ela falou.
Arturo: o primeiro já foi. Quem será o próximo?
Macarena se levanta praticamente com sangue nos olhos e todos olham pra ela enquanto ela caminha até os reféns. Chegando em frente a Arturo ela se abaixa e coloca a arma no chão deixando todos sem entender nada.
Marsella: o que diabos ela está fazendo?
Palermo: não faço ideia.
Ela se levanta e encara ele.
Arturo: que porra é essa?
Macarena: quero provar que eu não tenho medo de você, mesmo eu estando desarmada e você não.
Ela fala e dá um soco em Arturo fazendo ele cair.
Macarena: isso é pela Amanda.
Ela dá um chute na barriga dele.
Macarena: isso é por quase ter me matado junto com o James.
Ela pega a arma e segura o gatilho apontando pra ele, mas antes de atirar, Palermo aparece na frente e a interrompe.
Palermo: PARA! Você não vai fazer nada, eu sei que você se arrependerá depois.
Os outros assaltantes aparecem.
Tóquio: QUE PORRA É ESSA AQUI?
Manila: você de novo, Arturo? Já apanhou e levou tiro, mas não aprende.
Tóquio: TODOS VOCÊS, DEVOLVAM AS ARMAS, ACOMPANHEM O HELSINKI E VOLTEM PRO LUGAR DE VOCÊS!
Todos a obedecem, incluindo Arturo. Macarena volta a chorar e abraça Palermo.
Macarena: a culpa foi minha, Matt. Ele levou um tiro por minha culpa.
Tóquio narrando: eu não entendi a cena da Macarena até perceber que o corpo do Bogotá estava totalmente morto e rodiado pelos outros. Ela se sentia culpada pela morte dele, coisa que eu nunca tinha visto acontecer. Logo Macarena, a rainha do desastre, uma verdadeira agente do caos, se culpando por algo. Mas o que eu sempre achei mais estranho nela era como em questão de minutos ela mudava de "Dulce Má(ria)" pra "Doce Maria".

(Autora: gente, eu tô viva, ok? Kkkk não desisti da história, não estou com corona vírus e estou bem kkkk só dei uma sumida por causa do meu aniversário, não foi nada demais por causa da quarentena, mas me fez passar muita raiva porque tinha muita coisa dando errado, mas no final deu tudo certo kkkk e Manu, desculpa por matar seu James kkkk então é isso, beijinhos 💜)