- Se não for eu, eu vou ficar muito puto - Palermo falou com um sorriso.
- É claro que é você, idiota - Macarena respondeu também sorrindo e se sentou na cadeira na sua frente.
- Você vai entrar comigo?
- O Professor precisa de mim aqui fora - Macarena respondeu encarando as próprias mãos.
- E eu preciso de você lá dentro.
- Deixa de ser dramático, você sobreviveu esse tempo todo enquanto eu estava no Brasil.
- E quem te mandou pra lá mesmo? - Palermo falou Ah, lembrei, seu tio Sérgio. Dulce, ele sempre duvidou de você e da sua competência, ficar aqui fora é algo inútil, por isso ele quer te deixar aqui. Essa é sua chance de mostrar que ele está errado.
Flashback on:
Macarena, Berlim e Palermo estavam dentro do carro em frente a joalheria onde eles iriam assaltar. O Palermo no banco do motorista, o Berlin ao lado dele e Macarena no banco de trás.
- Que tipo de joalheria é essa que não tem um segurança? - Palermo perguntou pegando uma arma.
- Uma joalheria perfeita pra um assalto - Berlin respondeu. - Mesmo com segurança baixa, precisamos tomar muito cuidado, e também discretos.
- Eu não sei se você se lembra, mas sua filha tem o cabelo literalmente roxo. Ela só passa despercebida por uma plantação de mirtilo.
- É, mas eu e o meu cabelo roxo somos mais bonitos que você - Macarena respondeu.
- Claro que não! Eu tenho olho azul, amor.
- É, mas é S.O.S.- Macarena falou ficando entre os bancos da frente.
- O quê? - Palermo perguntou a encarando.
- Só o olho salva - Macarena deu uma gargalhada e Palermo deu um tapa na cabeça dela.
- Vamos parar, os dois? Parecem duas crianças! - Berlin falou e Macarena voltou para o seu lugar. - Estão prontos?
- Sim! - Macarena e Palermo responderam juntos.
- Martín, deixa o carro ligado - Berlin falou saindo do carro. - Quando voltarmos, é só ir embora.
- Pode deixar - Palermo fala e sai do carro também.
- Muito bem, Martín, você vai atrás do colar de diamantes e nós...
- Vamos pegando tudo que pudermos. Se alguém desconfiar, fingimos que vamos comprar alguma coisa - Macarena e Palermo falaram juntos em perfeita sincronia como se tivessem ensaiado.
- Sabemos o plano inteiro, estudamos por semanas! - Palermo disse. - Não tem como dar errado.
- Se desconfiarem de algo, você joga um charme para as funcionárias, pai.
- E o que te faz pensar que quem trabalha lá são mulheres? - Palermo perguntou.
- Bom, se não for, ele joga um charme para os homens. Ninguém resiste ao charme dos Fonollosa, está no DNA!
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MACARENA-LA CASA DE PAPEL
FanficATENÇÃO: A HISTÓRIA ESTÁ PASSANDO POR UMA REVISÃO, A ESCRITA E ALGUNS FATOS ESTÃO SENDO REFEITOS, POR CONTA DISSO ALGUNS CAPÍTULOS ESTÃO DIFERENTES, PODENDO CONTER ALGUNS FUROS ATÉ O TÉRMINO DA REVISÃO. Meu nome é Dulce Maria de Fonollosa, mas pode...