Visits from the past- Cap 18

259 40 19
                                    


Os médicos entram na sala correndo e me tiram da mesma, vejo alguns indo em direção a sala da minha mãe, minha mãe, como é estranho falar isso de novo, mas agora eu me sinto feliz em dizer isso.

- Betty Cooper?- um medico pergunta.

- Sim?

- Esses são os pertences da sua mãe- Ele me entrega uma sacola com o que parece ser as suas roupas.

- Obrigada- fungo- Vou esperar nesse banco- sento- Por favor doutor qualquer noticia que você tiver me chama.

- Claro.

Eu estou sentindo um sono gigantesco e tento não dormir por um tempo, mas depois o cansaço ganha e eu acabo cochilando na cadeira dura do hospital.

- Betty- Uma voz feminina grita.

Olho para trás e vejo um caminho, eu estou em um lugar todo branco e a Polly está sorrindo para mim no inicio da ponte, ela acena para mim e segura a mão da minha mãe, as duas dão um sorriso fraco mas verdadeiro e atravessam a ponte até chegar em um homem. 

- Nós vemos em breve Betty, e não se esqueça, há pessoas no mundo que são loucos. fique longe delas- ela pisca- Siga em frente! O que passou passou.

O que? não entendi nada.

Ela desaparece.

- Elizabeth?- Escuto alguém falar e acordo, esse foi o sonho mais estranho da minha vida.

- Doutor? Tem alguma novidade?

- Sinto muito te dizer mas a sua mãe não sobreviveu.- Arregalo os olhos e sinto a bile subir, a unica pessoa que eu tenho na vida morreu e agora eu sou órfã.

- Eu não sei o que dizer doutor.

- É normal. Você tem algum parente?- Penso no meu pai biológico, ele nunca me quis e não vai ser agora que vai me querer.

- Eu tenho uma avó que mora em outra cidade. Vou ligar para ela e contar tudo. Tenho que ir doutor, muito obrigada por tudo- Sinto as lagrimas quentes no rosto caírem.

- Tudo bem.

Saio do hospital e ligo para um táxi com o telefone da minha mãe. durante a corrida eu fiquei chorando e o taxista me perguntou um milhão de vezes se eu estava bem. Porra as pessoas não podem mais chorar não? Já faz três meses que eu consegui me livrar da depressão, por algum motivo a madre contratou uma psicologa e ela conseguiu me tirar da depressão, foram meses tentando e eu finalmente consegui enxergar o lado bom da vida.

- Pronto moça, são sete reais.- Entrego dez.

- Fica com o troco.

- Obrigado- Saio do carro ainda chorando.

Quando estou abrindo a porta escuto alguns risos vindo da casa do Jughead, chorando ainda vou ver o que está acontecendo, talvez isso seja bom para rever ele.

Ou não.

Quando eu olho para a varanda ele está beijando a E-V-E-L-Y-N a vadia da Evelyn. O que eu perdi?

Finalmente os nojentos param e eu fungo, até que ele olha para o lado e me vê, sua cara muda de felicidade à raiva rapidamente e a Evelyn revira os olhos.

- Sério porra? Tanta menina para você ficar e você fica justo com essa quenga?  

- Betty? O que você está fazendo aqui? Você não tinha terminado tudo? Por que você não volta para aquele menino que você falou tanto naquele seu telefonema, você não ama ele? Quem é a vadia aqui é você.

- Olha só Jughead- Vou em direção à ele- Você não tem o direito de falar assim de mim- aponto o dedo na cara dele- eu tive os meus motivos e você não sabe nada da minha vida, se eu fosse você eu ficava calado- Bato em seu peitoral onde alguns anos atrás eu estava beijando o mesmo.

- Qual é os seus motivos em? Me iludir?

- Não tem nada à ver com isso. Vocês se merecem- A vontade de dar um tapa na cara dos dois é tão grande, mas o respeito fala maior, eu respeito o jughead por toda as vezes que eu estava triste e ele me mostrou a felicidade e o amor no fim do túnel.

- Cala a boca! Deixa o MEU namorado em paz- Diz Evelyn dando ênfase ao "meu"

- Cala a boca? quem deveria calar aqui é você, eu devia contar tudo o que você fez lá no convento!

- O que ela fez? O certo seria o que você fez. Sinceramente Betty eu fiquei decepcionado depois que descobri quem realmente é você. Coloriu o cabelo da Evelyn, colocou vidro nos sapatos dela e ainda bateu na coitada sem deixar ela revidar.- Evelyn sorri e Jughead levanta- Agora sai daqui se não eu vou deixar ela te bater.

- Você é um filha da puta babaca- Empurro ele na cadeira e seus olhos ficam arregalados e marejados.- Vai tomar no meio do cu porra. Eu te odeio. Queria tanto que você me ouvisse mas você só ouve vadias né? Eu era muito ingenua quando fiquei com você, nunca devia ter dado a minha virgindade para esse nojento que eu estou vendo agora.

- Vocês transaram? Mas você me disse que só fazia essas coisas depois do casamento! Jughead que porra é essa?- Diz Evelyn.

- Nada amor, ela...

- Isso mesmo, eu me arrependo de tudo!  E você não está perdendo nada, o sexo dele é péssimo!- Minto e Jughead fica furioso.

- Sai agora daqui!- Fala.

- Saio. E com muito orgulho de dizer que eu já te amei. Mas agora eu te odeio- Minto de novo, eu ainda amo tanto esse vagabundo que o ar chega a falhar.

Entro na casa tentando ignorar os gritos da Evelyn, até que bato a porta e santo no chão em posição fetal chorando, todos os meus pesadelos estão se tornando realidade em um dia.


ᴍʏ ʜᴏᴛ ʙᴀᴅ ʙᴏʏ 彡 ʙᴜɢʜᴇᴀᴅ - ᴄᴏɴᴄʟᴜíᴅᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora