Já pensou em viver uma paixão avassaladora capaz de despertar amor e ódio na mesma intensidade? Duas pessoas opostas conseguiriam viver uma grande história de amor? Seria capaz um sentimento tão intenso perdurar por anos, mesmo havendo tanto ressent...
Foram três dias de suspensão, três longos dias onde Sophia tivera que lidar com o aborrecimento de seu pai, por sorte tivera sua mãe ao seu lado, para amenizar os sermões de Mauro. Em relação a Sara não havia um motivo se quer para falar, sua mãe era a mulher mais incrível do mundo, sua heroína de todas as ocasiões.
Na noite anterior ao fim de sua suspensão Sophia estava sentada sobre a cama de pernas cruzadas mexendo em seu notebook por volta das 21h quando Sara adentrou o quarto com um copo de suco de manga — Da fruta — Preferido de Sophia, e com um sorriso afetuoso e habitual em seus lábios. Aproximando-se dela se sentou estendendo o copo na direção de sua filha.
— Obrigado. — Sophia agradeceu enquanto pegava o copo e tomava um gole.
— Meu amor, amanhã você volta para o colégio, Sophia me prometa que ficará longe de confusões?! — A menina abriu um leve sorriso.
— Mamãe, fique tranquila, não serei mais suspensa. — Alegou.
— Não é questão de ser suspensa e sim em se meter em confusões, eu não disse nada para não por mais lenha na fogueira mas o seu pai tem razão, você não pode ficar arrumando confusão.
— Mãe eu já te expliquei mil vezes que foi para defender uma amiga! — Justificou.
— Eu sei, me orgulho que tenha defendido sua amiga, mas agredir uma pessoa não é a melhor forma de defender ninguém, O dialogo é...
— A melhor forma para resolver um conflito. — Sophia completara a frase que sua mãe sempre dizia. Sara sorriu.
— Me prometa? — Insistiu fazendo-a assentir.
— Eu prometo. — Ela tomou o restante do liquido amarelo ouro de seu copo.
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Na manhã seguinte, por volta das 06h20min da manhã Sophia já encontrava-se devidamente vestida com seu uniforme. Enquanto fazia seu dejejum na companhia de seus genitores mantinha-se em silêncio. Os mirando assim poderiam afirmar que tratava-se de uma família harmoniosa, algo que foram outrora, antes da proposta de emprego. Eram uma família como qualquer outra, tinham suas diferenças mas em sua grande maioria do tempo eram próximos e unidos.
Por um momento Sophia sentiu saudade do tempo em que era chegada de seu pai, onde o relacionamento entre eles era mais que broncas e ordens, onde ela era sua menininha e ele seu super herói.
No caminho em direção ao colégio, Mauro comunicou a Sophia que precisava dar uma passada na empresa já que era caminho, havia uns documentos muito importantes que deixaria na recepção, pois eles precisavam ser entregues ao seu chefe e como ele não fazia ideia se iria demorar ou não a conversa com o diretor, preferiu não arriscar.
Após estacionar diante de seu trabalho com o alerta ligado, Mauro desceu do carro e locomoveu-se para o interior da empresa. Sophia que estava sentada no banco do carona o fitou até que sumisse de seu campo de visão, assim tornou sua atenção para frente, o que lhe causou certa surpresa, ao ver aquela bela mulher que a pouco mais de um mês flagrará em uma situação constrangedora no banheiro, caminhando em sua direção.
