❥ 4° Capitulo

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Horas mais tarde, Sophia acabara de sair de seu quarto onde encontrava-se só, quando Bernardo apareceu tocando em seu braço de maneira ríspida, o que não desfez o sorriso irônico que habitualmente enfeitara seus lábios.

Ele a arrastou de forma bruta para o interior do quarto, batendo a porta atrás de si.

– Quem você pensa que é? Me solte. – Exigia enquanto tentava puxar seu braço sem sucesso. – Já mandei me soltar!


– Onde está o seu sorrisinho agora? – Interrogou em tom irônico.

– Me solte. Está me machucando. – Ela continuava a debater-se na tentativa de livrar seu braço daquela mão que lhe apertava.

– E é para machucar mesmo! Escute com atenção que eu não vou repetir, me deixe em paz, não se meta comigo. – Ordenou entre os dentes.


Seu tom de voz era grosso e carregado de furor, algo bastante intenso tendo em vista que se conheceram a poucos dias, mas levando em conta de que são dois adolescentes com os hormônios a flor da pele, fazia todo sentido.


– ME SOLTE! – Gritou no intuito de intimida-lo e ao mesmo tempo chamar atenção de alguém que passasse pelo corredor.

– Pare de gritar! – Esbravejou entre os dentes.


Ele a soltou da mesma maneira brusca a qual a segurou.


– Está Avisada. – Apontou o dedo indicador na direção dela em um tom ameaçador.

– IMBECIL! – Gritou após ele bater a porta.


Seu coração palpitara, estava tremula e em sua fisionomia o medo imperava, de fato ela acreditou que ele a bateria. Mas se ele pensava que aquilo iria intimida-la, estava muito enganado, ninguém nunca a tratara daquela forma e ele se arrependeria por ter sido o primeiro.


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Sophia fechou com força o notebook que estava sobre sua cama. O sentimento de fúria mesclava-se com a irritação e a amargura por estar naquele lugar. 

Acabara de ver uma foto nas redes sociais onde suas amigas, as pessoas que sempre fizeram parte da sua vida, estavam juntas em um shopping, sorridentes, enquanto ela estava trancada naquele lugar rodeada por pessoas estranhas a qual poucas lhe despertavam empatia.

Seus olhos ardiam e as lagrimas começavam a querer escapar de seu olhar, sentia tanta falta de sua vida antes daquele lugar, era livre e feliz, totalmente oposto de tudo o que vivia desde que chegara ao Rio de Janeiro.

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