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Maria
Alemão

Termino de arrumar meu cabelo e desço para a sala onde a galera toda estava menos as crianças.

Edu: Porra demora uma eternidade pra se arrumar- fala levantando.

Eliza: Que foi amiga?- fala assim que eu sento de vez no sofá com tontura- Você tá pálida, tem certeza de que vai para o baile?- pergunta preocupada, quando eu olho ao meu redor todos estava de olho em mim.

Eu: Eu...Eu tô bem, acho que foi o chá que eu tomei. Vamos logo.

Geral foi pra fora de casa e eu tranquei a porta.

Talibã: Tem certeza que está bem nega?  - pergunta preocupado colando do meu lado.

Eu: Tenho sim- falo e nos aproximamos da galera. Íamos de pé mesmo, pq só tinha um carro e não ia caber todo mundo nele.

Chegamos no baile e Talibã atravessa seu braço na minha cintura me colocando na sua frente até chegarmos no camarote.

Eu: Porra cara, já faz mó tempão que eu não venho em um baile desses.- falo me sentando no sofá que tinha ali.

Eliza: Mulher, nem eu. Hoje eu só quero beber, dançar e esquecer de tudo.- fala muito animada.

Cabral: Tu tá grávida Eliza, nem pense em beber, dançar tu pode, agora beber?? Só todynho.- Eliza olha para ele e revira os olhos chateada.

Eu: Amiga ele tá certo. Beber faz mal pro bebê.

Laura: Verdade e nem pode beber muito refrigerante.

Edu: Mano olha aquela novinha ali do rabão mó lindona- fala me fazendo olhar para onde ele estava apontando. E a mina era linda mesmo. Uma morena com o cabelo cacheado grandão. Perfeita a mina.

Eu: Realmente ela é linda.

Talibã: "Essa boca provocante me chamando, só sei que o resumo é nois dois no meu quarto"- chega  cantarolando no meu ouvido.

Eu: Onde tu estava?

Talibã: Fui pegar uma bebida pra mim, pq ?

Eu: Eu ia te pedir pra comprar um açai pra mim, aí tu sumiu.- dou de ombro.

Talibã: Aqui não tem açai nega. Só na venda da dona Jacy.

Eu: Poxa nego, deu vontade de tomar agora. Vai lá pra mim  por favor? - falo manhosa e ele me olha boladão e desconfiado.

Talibã: Porra Maria, vou lá - fala  e eu dei um sorriso largo e eu selinho nele.

Ele vai e eu fico conversando com Eliza, Heitor, Laura e o Edu. Logo Dedé, Amanda, Gabi e Tito chega.

Tito : Oi pragas da minha vida- fala com a gente.

Eu: Oi meu puto. - falo e ele manda dedo do meio

Dedé: Yae gente feia- fala e todos cumprimento o mesmo na brincadeira.

Amanda: Aiii que sdds cara- fala me abraçando e logo a Gabi faz o mesmo comigo e com os outros e ficamos conversando.

Gabi: Gente olha lá quem tá subindo- fala e olhamos vendo Débora e o grupinho dela de piranhas. E logo atrás a morena que o Edu tava falando.

Laura: Longe da gente essas pragas- fala e a gente rir.

Xxx: Oi gente, posso me sentar aqui com vocês? - a morena pergunta pra gente e eu concordo.

Eu: Então morena linda da cor do pecado, como é teu nome? - falo fazendo ela rir.

Xxx: Ingrid.- fala

Edu: Nome muito  lindo ein - fala fazendo a Ingrid ficar com vergonha e eu seguro a risada.

Talibã: Aqui teu açai- fala chegando e me entregando.

Eu: Obrigadaa meu amor- falo e meus olhos chega brilhou quando vi o pote de açai.

Laura: Gente!? Cês viu e ouviu ?? - olho para ela e encaro todos que estavam olhando pra mim

Eu: Que vou gente?

Dedé: "Tu chamou Talibã de meu amor" - fala e todos fica falando coisa e eu dou de ombro colocando uma colherada na minha boca.

Eu: Então Ingrid, tu é do asfalto? Pq eu nunca te vi aqui.

Ingrid: Não, eu morava na Tailândia com minha tia aí vim morar com minha mãe que se mudou pra cá pro morro.

Laura: Nossa cara.

Edu: Tem quantos anos?

Ingrid: Tenho 20 e tu?

Edu: 22 - eles ficaram batendo um papo e eu puxei as outras meninas pra dançar deixando eles dois e os meninos lá.

[...]

Encosto minha cabeça no ombro de Talibã e dá vontade de vomitar com o cheiro do cigarro que estava nele, mas eu nem falei nada.

Talibã: Tá com sono - pergunta me encarando e eu concordo.- Quer ir embora? - concordo novamente. - espera um pouco aí  que nós já vai, só vou fazer um negócio ali- fala e sai ao menos me explicar.

A música para e logo dá pra ouvir a voz do Talibã pedindo atenção para ele e todo mundo que estava no camarote encostou na grade que tinha ali e inclusive eu, para ver o que ele ia fazer.

Talibã: Maria cola aqui - chamou me olhando e eu fui.- bem... cê sabe que eu não sou bom nas palavras... Mas... sabe que eu te amo né? - pergunta e eu respondo um sim- então... aceita ser minha fiel ?

Eu: Claroo meu putão- falo e ele me abraça me dando vários selinhos.

Talibã: Só isso mesmo gente, pode soltar a música aê e ficar a vontade- fala e sobe comigo até o camarote, no caminho algumas pessoas desejaram felicidades para a gente.

Gabi: Aiii até que fim criou coragem né Talibã? Parabéns pra vocês - fala nos abraçando.

Geral no camarote cumprimentou nós e depois nos despedimos e saímos do baile para a casa do Talibã.

Talibã: Vai tomar banho? - concordo pegando uma toalha e indo para o banheiro. Tomo banho e depois volto para o quarto dele pegando uma blusa e uma box dele. Arrumo a cama para nós dormir, ligo o ar e desligo a luz indo deitar. Mexo um pouco no celular enquanto Talibã tomava banho, deixo o celular no criado mudo e me viro para o outro lado me embrulhando. Um tempinho depois sinto o colchão afundar e Talibã me abraçar, me viro pra ele deitando sobre seu peito.

Talibã: Boa noite gostosa.- fala beijando minha testa.

Eu: Boa noite bundão- falo e ele rir. Logo pego no sono e adormeço.





Para Sempre Meu Traficante!Onde histórias criam vida. Descubra agora