Secrets uncovered

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           Prue estava dormindo, ou pelo menos tentando. Ela se mexia e suava muito, presa em um sonho perturbador. Nele, uma moça, que se parecia com ela, estava sendo atacada por um demônio que lançava uma bola de energia. Por instinto, a moça a desviava. Prue acordou com um sobressalto, assustada com o que havia visto. Sentada em sua cama, ela ficou pensativa, analisando qualquer possibilidade. Decidiu então ir ao porão e consultar o Livro das Sombras.

          Ela passou cuidadosamente os olhos por cada título. "Isso pode não ser nada," pensou, levantando-se para sair. Nesse momento, o livro se abriu sozinho em uma página específica. Prue se virou e leu o que estava escrito: "Para chamar uma bruxa perdida". Intrigada, ela sentiu uma necessidade estranha de tentar o feitiço e ver o que poderia descobrir.

 Intrigada, ela sentiu uma necessidade estranha de tentar o feitiço e ver o que poderia descobrir

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— Tudo pronto. — Ela falou para si mesma, olhando para as ervas e o athame preparados em seu altar. Jogando alecrim e milefólio em uma tigela prateada, recitou os versos do feitiço.

— Sangue para sangue, eu te convoco. Sangue para sangue, retorne para mim. Traga-me a bruxa perdida. Traga-me a verdade escondida. — Prue fez um pequeno corte no dedo com o athame, pressionando-o para que o sangue pingasse na tigela com os ingredientes. Nada aconteceu.

— Prue? — Phoebe e Piper entraram no sótão, atraídas pelo som da recitação.

— Seu dedo. — Phoebe apontou, fazendo Prue voltar à realidade.

— O que você estava fazendo? — Perguntou Piper, preocupada.

— Ahm, eu tive um sonho. Uma moça estava sendo atacada por um demônio. Decidi procurar no Livro das Sombras e ele abriu na página de um feitiço para chamar uma bruxa perdida. — Ela olhou para o altar. — Senti que devia fazer esse feitiço.

— Ok, podemos descobrir se funcionou amanhã. São 4 da manhã. — Piper sugeriu, bocejando.

— Acho melhor você cuidar do seu dedo e voltar a dormir. — Disse Phoebe, já se virando para ir para o quarto, seguida por Piper. Prue olhou para o Livro e a tigela, passou a mão sobre a página e fechou o livro, seguindo para o banheiro. A triqueta do Livro brilhou, formando mais um laço, um nó da bruxa. Prue pegou no sono, mas só depois de muitos minutos que pareceram horas, enquanto questionava a necessidade do feitiço e o que sua intuição lhe dizia.

Na manhã seguinte, após uma noite mal dormida e sonhos repetitivos, Prue tomava café, pensativa sobre seus sonhos e o feitiço. Algo parecia estranho, o clima estava diferente.

— Bom dia, Prue. Sabe onde a Piper está? — Leo perguntou, entrando na cozinha.

— Bom dia. Ela está no porão, cuidando dos detalhes finais de hoje ou algo assim. — Prue respondeu, olhando para sua xícara de café com uma expressão de estranheza.

— Ah, então vou descer ao porão. Me chame se precisar. — Ele disse, prestes a sair, quando foi interrompido por Prue.

— Leo, ontem eu tive um sonho, mas foi tão real. Depois senti que devia pesquisar sobre isso no Livro e fiz um feitiço. — Prue esperou uma resposta do loiro, que levantou as sobrancelhas, encorajando-a a continuar. — Agora sinto que algo está faltando, como se o que estava completo agora estivesse incompleto. Tem ideia do que pode ser? — Ela perguntou, jogando a longa franja para o lado.

A família Halliwell (Revisada) Onde histórias criam vida. Descubra agora