The curse of Piper Halliwell

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           Prue era, como sempre, a primeira a acordar. Piper a segunda, Paige, nos dias em que dormia na casa, era sempre a terceira, e Phoebe dormia demais, sempre. A mais velha preparava o café, a comida era cortesia de Piper. Os pequenos detalhes da família Halliwell faziam parecer uma família quase normal, se não fosse pela constante luta contra forças do mal e seus poderes. E hoje, aparentemente, era o dia de Piper.

Ela acordou, vendo seu marido ao seu lado e dando um pequeno sorriso. Tinha sorte de ter ele. Dan havia sido perfeito, perfeito demais, um lembrete de que, às vezes, a pessoa não é perfeita por não ter defeitos, e sim por aceitar eles e fazer seu melhor todos os dias. Piper se levanta, penteia seus cabelos e desce.

— Bom dia, Prue. — Ela cumprimenta sua irmã enquanto serve uma xícara de café para si mesma. — Teve algum chamado bizarro pra algum outro parente distante? — Piper ironiza.

— Haha, muito engraçado. — Prue diz, quase tirando sarro. — Tive um mau pressentimento, só isso. — Ela diz.

— O problema dessa família com maus pressentimentos é que estamos sempre certas. — Piper toma um gole de café.

Um demônio se teleporta e Prue o joga contra a parede. Piper o congela enquanto Prue o acerta com um athame no coração, matando-o. Se não fosse esse pequeno detalhe pela manhã, o dia teria sido normal. Prue na 415 Magazine, Phoebe e Paige procurando um emprego, Piper cuidando do P3, que logo mudaria de nome para P4. Apesar de ser corrido, Piper gostava de ter o clube e gostava de servir bebidas, era uma ótima fonte de renda, considerando que o trabalho de Prue não pagava tão bem quanto parecia e ambas Phoebe e Paige estavam desempregadas. Claro, havia Andy, que era policial, e Leo, que continuava seu trabalho de reparador. Porém, só a renda de Andy não era suficiente para manter uma casa de três bruxas, um expulsor, um guardião e um demônio, sem contar Paige, que cada vez mais dormia na mansão. À noite, Piper se deitava ao lado de Leo para conversarem sobre planos futuros.

— Você quer se mudar daqui? Quero dizer, somos casados há quase um ano e morar com minhas irmãs não é exatamente meu sonho. — Diz Piper.

— Nós poderíamos ir morar numa das casas da rua. Nossos vizinhos do lado não aguentaram o barulho de qualquer forma. — Leo sugere.

— Eu quero poder sair daqui algum dia, sabe? Poderíamos abrir um restaurante familiar. Filhos também não seriam uma má ideia. — Diz Piper.

— Eu concordo. — Leo assente.

— É só que com toda essa história da Fonte, talvez seja melhor adiarmos os planos. — Piper quase choraminga.

— Nós vamos cumprir cada sonho que tivermos, ok? — Ele dá um selinho nela. — Mas por enquanto, temos que dormir. Boa noite, querida. — Leo se despede, caindo no sono logo em seguida, deixando Piper a sós com seus pensamentos até que ela caísse no sono.

No dia seguinte, Piper acorda enquanto Leo ainda está dormindo. Ela decide ir ao banheiro fazer suas necessidades e depois vai para a cozinha, mas não vê Prue acordada. Ela estranha, porém decide continuar seu dia, até que após uns 15 minutos ela percebe a falta de movimentação da parte de suas irmãs e marido. Tudo isso era muito estranho, mas ela ainda assim decidiu apenas deixar um bilhete. Julgando que todas estavam muito cansadas das lutas contra demônios ou fosse a exaustão mental de terem que equilibrar várias áreas diferentes da vida. Seu bilhete apenas dizia "fui ao P3, xoxo. Piper :)". Ela o deixou na geladeira, colocando um ímã por cima. Logo Piper sai de casa e vai para seu carro, notando que havia pouco movimento em sua rua e o dia estava relativamente calmo. Dirigiu até o P3 para refazer o inventário, cuidar de tudo que podia enquanto podia, pois o clube ficaria fechado por hoje.

A família Halliwell (Revisada) Onde histórias criam vida. Descubra agora