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Já no aeroporto de São Paulo, e a equipe de produção da Loud mal me viu e já apontou uma câmera pra minha cara, eles afirmaram que queriam captar toda a essencia da nossa chegada - eu consigo captar a essencia da minha chegada em uma só palavra: D...

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Já no aeroporto de São Paulo, e a equipe de produção da Loud mal me viu e já apontou uma câmera pra minha cara, eles afirmaram que queriam captar toda a essencia da nossa chegada - eu consigo captar a essencia da minha chegada em uma só palavra: DERROTA!

Eu estava a cara da morte: cabelo num coque, com a minha melhor roupa de moletom - muito legal! Já cheguei passando vergonha - Nem pra me avisarem, eu teria passado pelo menos um rímel... O que parando pra pensar também não seria uma boa idéia, visto que eu tirei um bom cochilo no trajeto, chegaria com uma bela cara de panda.

Notei que fui a primeira a chegar, então fiquei batendo um papo com o pessoal da produção enquanto as outras meninas iam chegando - Todas as viagens foram marcadas com o horário de chegada bem próximo pra facilitar a vida dos nossos amigos com câmera - mas facilitar a minha vida ninguém quer, custava nada avisar pra eu vir melhorzinha, eu trocaria pelo menos o suéter porque esse é horroroso tirando o fato que tem um furo embaixo do braço. PUTS, EU SÓ PASSO VERGONHA! - Ficamos mais ou menos 1 hora e meia no aeroporto por causa do voo da belíssima da Marisa que tinha atrasado. Ela era pra ser a primeira a chegar e acabou sendo a ultima.

No caminho até a casa, Marisa foi no banco do carona segurando uma câmera, era invejavel observar a sua boa desenvoltura em frente as lentes, enquanto tanto eu quanto as outras meninas tinhamos muito a aprender, afinal ficavamos basicamente paradas, respondendo apenas o que nos era perguntado - esperava que isso mudasse com o tempo, afinal estavamos em uma das maiores, se não a maior organização de games do Brasil, lidar com os holofótes faz parte do nosso trabalho.

Agora encarando toda essa situação na pele eu tava vendo o quanto aquilo seria dificil, digo nem só pelo fato da mídia, mas acostumar a conviver diariamente com pessoas que você nem conhece direito - eu teria um grande desafio pela frente.

O carro parou na frente de uma casa, e nem sei se aquilo poderia ser chamado de casa, porque era imensa - o PH nos esperava na porta, a gravação contuou, mas eu encontrava-me perdida na minha própria mente, analisava cada detalhe da fachada daquele lugar e foi impossivel não viajar nas inumeras possibilidades e mudanças que iriam acontecer na minha vida, a partir de agora.

- CATHE? - PH falou um pouco mais alto, tirando o meu foco que estava em uma pilastra qualquer daquela casa, nem preciso dizer que eu não fazia a minima ideia do que eles estava falando ateriormente.

- OPA, Catherine sou eu! - digo tentando me livrar da gafe que acabava de cometer, olhei em direção as minhas colegas de gilda em busca de ajuda, mas elas apenas me encaravam tentando em vão prender um riso - Faz o "L" - completei em direção a câmera, na tentativa de limpar minha barra, mas apenas piorou minha situação, pois as meninas não conseguiram mais segurar e explodiram em risadas - Qual é? - falo agora em direção as meninas - Eu passando aquela bela vergonha só pra não perder o costume. E vocês nem me ajudam né ingratas, pensei que fossemos família, mas os de verdade eu sei que são. Vou levantar ninguém quando cair também não... - E estava tudo gravado, enfim essa foi a primeira impressão que eu passei para os fãs da poderosa LOUD: PARABÉNS CATHERINE VOCÊ É UM COMPLETO DESASTRE!

VERMELHO - NOBRUOnde histórias criam vida. Descubra agora