13 - Geral soltando fogos...

999 76 20
                                    

Você percebe que a cerveja tá começando a fazer efeito quando sua bexiga começa a parecer mínima, e você precisa ir ao banheiro de 15 em 15 minutos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Você percebe que a cerveja tá começando a fazer efeito quando sua bexiga começa a parecer mínima, e você precisa ir ao banheiro de 15 em 15 minutos. Então assim eu fiz, segui mais uma vez o caminho que levava até o banheiro social, mas ao virar o corredor vi uma fila imensa na porta do mesmo. Dei meia volta e fui em direção as escadas afim de usar um dos banheiros do primeiro andar, e como eu bem imaginei não havia ninguém por ali - entrei no primeiro banheiro do corredor e fiz minhas necessidades tranquilamente. Já estava lavando minhas mãos quando ouço batidas na porta, estraho aquilo pelo fato de que aparentemente ninguém além de mim pareceu se preocupar em usar outro banheiro que não fosse o lá de baixo, então abro a porta na tentativa de cessar as batidas, mas antes mesmo de conseguir olhar quem batia sou arrastada de volta pra dentro do pequeno cômodo.

- Catherine do céu - sua voz saiu tão rouca que me soou quase irreconhecível, mas eu disse quase - Você tem noção de como me deixou e de como vem me deixando em todas as vezes que que ficamos apenas no quase - ele sussurrava no meu ouvido, e naquele momento meu corpo já tinha se arrepiado por inteiro - Eu tô cansado de sempre bater na trave

- Então é só fazer o gol - foi o que eu disse, assim que consegui retomar o controle e bastou apenas isso pra que minha boca fosse atacada de forma sedenta. Eu até acharia desesperado se eu não tivesse correspondido da mesma forma.

Nossas bocas se entrelaçavam e eu só conseguia sentir meu corpo ferver, saimos tombando em tudo o que tinha pela frente naquele banheiro. Posso jurar que algo foi quebrado, por ter escutado barulho de estilhaços, mas eu não poderia me importar menos. Meu único foco era na lingua do moreno que travava uma guerra contra a minha, pelo controle daquele beijo.

Paramos o beijo devido a necessidade de ar, e ao que Bruno me fitou era quase que possível ver chamas em seus olhos, e creio que os meus não estariam muito diferentes.

- Acho que no fim todo esse suspense nos fez bem, o acumulo de vontade foi um baita tempero - fui a primeira a quebrar aquele silencio, tendo a voz ainda ofegante

- Adoraria concordar, mas já gostaria de ter provado dessa boquinha desde aquele dia na cozinha - o mesmo falou ainda próximo ao meu ouvido, logo começando a distribuir beijos e mordidas pela extensão do meu pescoço, o que me arrancou um longo suspiro

- Enquanto você tá ai se lamentando pelo o que não aconteceu no passado, poderia tá aproveitando mais dessa boquinha agora, e eu nem tô falando só de beijos - provoquei entre suspiros

- Morena tu não me provoca, que eu tô usando todo o meu autocontrole pra não te arrastar pra algum desses quartos, e descontar todas as vezes em que passei vontade - o mesmo revelou em um fio de voz

- O seu problema é que você pensa demais - falei antes de puxar sua boca novamente em direção a minha, dessa vez o beijo tinha bem mais intensidade, se é que isso era possivel. A mão firme do Bruno passava livremente pelo meu corpo, me fazendo queimar em cada lugar em que o mesmo concertrava seu toque.

VERMELHO - NOBRUOnde histórias criam vida. Descubra agora