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Eevy

Foi uma semana complicada, desde o dia do hospital não falo com Tristan, ando ocupada no hospital e na Segurity com a instalação do novo sistema de segurança, principalmente depois de ontem quando homens armados e mascarados tentaram invadir a empresa, fomos pegos de surpresa mas demos conta, eu fui esfaqueada mas não deixei ninguém perceber, a ferida se curou depois de alguns minutos e não teve alarde, os invasores conseguiram fugir, mas eles vão voltar e eu estou contando com isso, não vou deixar que isso fique assim, esses caras estão fodidos se colocarem os pés no meu prédio. Pelo que me contaram Tristan não vem a Segurity a quatro dias, isso é muito estranho.

Carol e Luce vieram até mim e me pediram desculpas, elas reconheceram que estavam forçando a barra e que elas não tem o direto de escolher o que eu faço na minha vida, é bom voltar a falar com elas, são minhas melhores amigas.

Saio da minha sala para ir falar com Luce e Carol, mas Perla a recepcionista do andar me chama, quase nunca nos falamos, vem merda aí.

- Oi Eevy, percebi que você e o Tristan estão bem próximos. - ela sorri com falsidade. - Você podia me dar o número dele né, você sabe, quero tentar alguma coisa, ele é um ótimo partido. - Nossa mais que direta. Se quer me foder, me leva para jantar primeiro.

Eu estou surpresa e minha loba está bem irritada e querendo arrancar os miolos dela, mas apenas dou um sorriso.

- Eu não tenho o número dele, mas posso tentar conseguir para você. - cara eu minto muito bem, convenceria o papa que eu sou uma santa se eu quisesse.

- Sério? Você é incrível. - ela também mente, mas ela mente mal.

A porta do elevador se abre e Tristan sai irritado de dentro dele, ele anda rápido até sua sala e entra batendo a porta com força.

- Eu vou ver se ele está bem, e aproveito para pedir o número para você. - digo a Perla e saio.

Ando até a sala de Tristan e bato na porta, ele pergunta quem é claramente  bravo, que merda aconteceu com ele?.

- Sou eu Tristan. - digo com calma.

Ouço ele suspirar como se tentasse se acalmar e diz para eu entrar.

Entro na sala e o vejo de frente para janela, consigo perceber os músculos de suas costas tensos, me aproximo dele e coloco uma mão na base das suas costas, ele imediatamente relaxa, isso de companheiros funciona mesmo.

- Quer conversar?. - pergunto não querendo forçá-lo a falar de algo que talvez ele não queira.

- Na última semana atacaram três alcateias da Califórnia. - ele diz tentando se manter calmo.

- Alguém se feriu?. - pergunto preocupada.

- Duas crianças foram mortas, uma delas tinha um ano de idade e a outra tinha cinco. - aí minha Deusa. - As alcateias estão em pânico, não sei como resolver isso, eram só crianças, como alguém consegue matar filhotes?. - Tristan se vira para mim e vejo tristeza em seus olhos.

- Vamos dar um jeito, mais nenhum filhote será ferido ou morto. - digo colocando a mão em seu rosto para que ele continue prestando atenção em mim.

- Como vamos fazer isso? Eu tô ferrado, as alcateias estão caindo matando em cima de mim e eles estão com razão, eu devia protegê-los. É culpa minha. - ele diz se afastando de mim e dando as costas.

- Você não pode se culpar por isso, você não sabia, estava despreparado também. - tento contradize-lo.

- É culpa minha, eu tinha que proteger aqueles filhotes!. - ele diz aumentando a voz. - E se fosse o nosso filhote?!. - ele grita e sinto uma pontada no peito.

Poistetaan (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora