- Uou calma Ludmilla. – Luane falou, mas eu não conseguia imaginar algo inocente que tenha acontecido entre elas. Imaginei Brunna colocando seu pau dentro da minha irmã loucamente, debaixo do meu teto.
- Calma o que Luane? Eu tive um dia de merda e quando chego em casa, vejo você de toalha com Brunna, você quer que eu pense o quê?
- Ludmilla, n-não houve n-nada entre nós. – Brunna falou gaguejando.
- Como eu vou acreditar nisso hein? Se as evidências são contrárias. – tirei meu sapato e o joguei no chão nervosa.
- Ludmilla, eu só pedi pra Brunna me acompanhar numa tour pela cidade, começou a chover e viemos pra cá, eu fui tomar banho e quando sai, você estava esbravejando. – Luane respondeu ríspida. – E se tivesse acontecido, qual o problema?
- Cala a boca Luane! – eu estava sem paciência alguma.
- Só porque ela é mulher? Ou porque ela é a faxineira da sua empresa?
- Eu acho que eu já vou indo. – Brunna se pronunciou.
- Não, fique! – olhei feio pra Brunna. – Porque você aceitou isso? Você tem trabalho na empresa, não podia ter saído!
- Titio deixou, eu a quis como companhia. – Luane respondeu.
- Claro, Titio sempre fazendo suas vontades. – bufei e revirei meus olhos.
- Não entendo porque tanto drama Ludmilla, nós só passeamos.. até parece que a Brunna é sua propriedade.
- Ela é minha propriedade Luane, sendo funcionária da empresa, ela é minha!! – respondi sem paciência.
- Eu sou sua propriedade Ludmilla? – Brunna parecia magoada. – Apenas uma funcionária né?
- É! Da empresa! E a empresa vai ser minha, ok? – posso ter exagerado, mas eu estava com muita raiva naquele momento.
- Ela pode ser funcionária, propriedade da empresa dona Ludmilla, mas não é sua namorada, portanto, eu posso fazer isso. – os segundos seguintes passaram em câmera lenta, Luane se aproximou de Brunna e a beijou bem na minha frente, não era um simples beijo, era um beijo quente de língua da pessoa que eu estava gostando com a sínica da minha irmã.
Meu coração apertou. Não aguentei ficar olhando aquilo, sai em disparada pro meu quarto, tranquei a porta e escorreguei pro chão.
- Ludmilla, abre a porta... – Brunna batia na minha porta. – Por favor Lud... – ela parecia triste.
- Vai embora Brunna, e nunca mais entre na minha casa! – respondi com raiva, pois Brunna aceitou o beijo de bom grado. Se eu era egoísta? Sim! Infelizmente eu não tinha nada com Brunna e ver o beijo delas me destruiu por dentro.
- Ludmilla? Por favor me deixa explicar...
- Brunna, vá embora! Nós não temos nada, se quiser ficar com minha irmã, fique! Sejam felizes vocês duas! – respondi com todo o ódio que invadia meu corpo.
- Porra LUDMILLA! eu não quero nada com sua irmã, Droga! – Brunna havia socado a porta. – Você não tem o direito de ficar brava, você foi almoçar com aquele mauricinho e nessa semana mal olhou na minha cara. – me levantei do chão e abri a porta, encontrando Brunna ofegante.
- Não aconteceu nada entre mim e ele hoje, eu não quero mais nada com ele. – falei sem conseguir olhar em seus olhos.
- Isso que aconteceu na sala, não significou nada pra mim, foi um ato impensável de sua irmã. – Brunna entrou no meu quarto e fechou a porta. – L-ludmilla.. – ela parecia querer falar alguma coisa importante, mas deixou meu nome morrer em sua boca.
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Oliveira's Company
ФанфикEita paixão tosca do Carvalho essa de gostar de alguém impossível... Que bela mulher essa Ludmilla, hein? Mas sei que ela não é pro meu bico... "Brunna Gonçalves'' [...] Sou diretora de uma multinacional que não liga muito pra relacionamentos... Mas...