Mr. Samuel Oliveira (Vulgo Tio)

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**BRUNNA**

- Nossa, isso foi...- nem tinha palavras pra descrever o nosso sexo, Ludmilla e eu nos encaixávamos perfeitamente.

-  Eu sei... neném – respondeu ofegante e se aconchegou em meu peito. – Você fica cheirosa até depois que transa, como pode? – deu risada cheirando o meu pescoço e eu me arrepiei.

- É um dom. – me gabei e Lud mordeu meu pescoço.

-  Eu realmente estou gostando de você Bru. – tirou a cabeça do meu pescoço e me olhou nos olhos. – Sei que isso começou tão de repente e nos envolvemos tão rápido, mas foi inevitável. É muito fácil se apaixonar por você... És a coisinha mais gostosa que pude provar na vida e já me viciei.

– deu uma risada e depois ficou séria. – Não sei se você pensa no futuro ou se vê um futuro comigo, mas só queria que soubesse que eu gosto muito de você. – me deu um selinho e eu abri um sorriso.

-  Saiba que eu vejo um futuro cheio de amor pra nós duas. – a prendi em meus braços. – Eu te amo Lud. – essas palavras saíram de repente e até eu me espantei com elas ditas em voz alta, não era pra ter falado isso ainda.

- O que disse? – me olhou espantada.

-  Nada, voltemos a falar do quanto eu estou cheirosa. – tentei desconversar, mas Ludmilla ainda me olhava com cara de burro do Shrek.

Depois disso ficamos em silêncio, nada foi dito, eu disse que a amava, mas ela não me disse de volta. -Eu sei que foi um maldito impulso, mas eu realmente sentia aquilo e Ludmilla não estava pronta pra ouvi-lo.

3 dias depois...

-  Ela não disse que te ama também? – Larissa me perguntou assim que saímos da empresa, ela iria jantar lá em casa.

- Não, mas isso foi culpa minha, ela não estava preparada pra isso, na verdade.. nem eu sei o que dizer... – bufei em frustração, depois disso Ludmilla estava meio estranha comigo, não dormimos mais juntas e só nos falávamos por celular.

-  Isso acontece, fique calma, nada está perdido. Eu mesma já fiz isso, uma vez eu estava transando com um cara, ai quando cheguei ao orgasmo eu falei que o amava, mas não porque o amava mesmo, mas sim amava o orgasmo que ele me deu, só que ele entendeu errado e depois disso nunca mais transamos... triste, mas feliz, porque ai eu conheci a Emily, ela é prima dele. – eu não sabia se ria ou se chorava, Ludmilla ficou com medo de mim? Medo de compromisso? Medo de eu ter sido muito precipitada? - Droga!

- Só sei que hoje nós vamos nos encontrar, o detetive achou algumas pistas sobre uns podres do Samuel Oliveira ou vulgo tio da Lud como preferir.

-  Desejo sorte, espero que ele tenha um podre enorme e que isso sirva pra vocês duas ficarem juntas e terem minis Gonçalves-Oliveiras. – falou tão entusiasmada que eu até ri, filhos? Agora? Muito cedo, eu acho.

- Quem sabe... sou totalmente fértil. – fiz os testes quando entrei na puberdade e sou totalmente capacitada de gerar filhos.

-  Serão lindos... – disse rindo. Fomos pro carro e seguimos pra casa, meus pais tinham saído mais cedo. – Que horas Ludmilla vem te buscar?

Olhei em meu celular e Ludmilla tinha mandado uma mensagem falando a hora que ela passaria lá em casa.

-  Ela disse que vem me buscar às 21:30, então dá tempo de você jantar comigo tranquilo. – assentiu e seguimos pra casa.

Chegamos e minha mãe estava terminando a janta, teríamos macarrão com frango, especialmente pra Larissa, era o prato preferido dela.

Comemos em meio a risadas, Larissa era uma verdadeira palhaça, meus pais adoravam ela e um tempo atrás eles me fizeram responder várias perguntas um tanto maliciosas sobre Larissa e eu, mas depois viram que éramos apenas boas amigas.

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