- Amor? – escutei a voz de Ludmilla em meu ouvido, era uma voz suave e doce, mais parecida com a de um anjo de olhar terno e de asas grandes, que me levaria ao céu em segundos. – Acorde, por favor. – voz maravilhosa.
- Ãn. – era pra ser uma palavra, mas saiu meio engasgada e rouca.
- Oh, graças a Deus você está bem. – abri meus olhos e estava deitada em uma cama.
- Onde estou? – falei meio grogue.
- Minha cama, o detetive chamou um táxi e viemos nele, o taxista trouxe você pro meu quarto. – Ludmilla passou a mão em meu rosto.
- Entendi... Ohs me desculpe Lud. – me sentei na cama. – Eu não aguentei, foi muita coisa junto. – ela me deu um beijo na boca.
- Eu entendo, só não faça mais isso, eu fiquei muito preocupada. – se jogou em cima de mim, me abraçando forte.
- Hum, a toda poderosa preocupada comigo é? – dei uma risada e Ludmilla se sentou bem na minha parte íntima.
- É, ela ficou super preocupada com você. – deu uma reboladinha e eu apertei sua coxa. – Ela ficou com medo de ser grave e não ter tido tempo de falar... – a olhei confusa.
- Falar o quê?
- Que ela também a ama muito. – meu coração disparou em meu peito, eu não acredito que Ludmilla disse isso, será que eu ainda não tinha acordado?
- Sério?
- Sim, Catarina a ama muito. – deu risada e me beijou como nunca antes. Nesta noite fizemos amor e não apenas sexo, foi carinhoso, gostoso, onde aproveitamos cada segundo.
**SAMUEL (Vulgo Tio)**
2 semanas depois...
- Bom dia. – entrei na empresa e cumprimentei minha secretária. – Alguma reunião hoje?
- Bom dia senhor, por hoje não, mas Dona Ludmilla marcou um horário com o senhor às 2 da tarde.
- Ludmilla? – não estava esperando a visita de minha sobrinha, bom, pode ser sobre o casamento.
- Sim, senhor.
- Ok, qualquer coisa, estou na minha sala. – entro em meu escritório e vou até minha cadeira, tiro um maço de cigarros da gaveta e acendo o primeiro, é proibido fumar nas salas, mas como sou dono disso tudo, eu posso qualquer coisa. – abro um sorriso, em breve isso tudo seria do meu amor.
Trabalho até a hora do almoço, minha secretária traz minha comida na sala e como tranquilamente, trabalho mais um tempo e espero a vinda de Ludmilla ao meu escritório.
- Senhor, Dona Ludmilla está aqui. – minha secretária me liga.
- Pode mandar entrar. – desligo o telefone e me ajeito na cadeira.
- Oi tio. – Ludmilla entra em minha sala.
- Oi minha sobrinha. – a cumprimento com um aperto de mão. – A que devo a honra de sua visita?
- Josh. – ela diz com cara de choro.
- O que houve minha querida? – eu não estava entendendo.
- Ele quer terminar o noivado comigo. – O quê?! Ludmilla começou a chorar desesperadamente.
- Minha querida, você deve estar enganada, Josh não faria isso. – não tinha explicação lógica pra isso.
- Ele disse que ama outra pessoa. – arregalei meus olhos.
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Oliveira's Company
FanfictionEita paixão tosca do Carvalho essa de gostar de alguém impossível... Que bela mulher essa Ludmilla, hein? Mas sei que ela não é pro meu bico... "Brunna Gonçalves'' [...] Sou diretora de uma multinacional que não liga muito pra relacionamentos... Mas...