2° Capítulo

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Passei a noite acordada quando foi de madrugada alguém bate na minha porta, eu demoro a ir e a pessoa bate denovo impaciente.
Quando abro ela, vejo Ramon encostado na lateral da moldura da porta ele parece meio sem equilíbrio e quando diz sei que está bêbado.
- Oi vizinha, senti sua falta hoje.
- Você passou o dia comigo Ramon - digo estressada.
- Eu sei, mas queria te ver hoje lá em casa - diz ele meio sem jeito - Porque foi embora?
- Eu não estava bem.
- Isso foi uma desculpa pra ir - ele me olha sorrateiramente se aproximando de mim quase entrando no meu apê - o motivo foi eu, você queria me beijar.
- É oque seu abusado? Você que se aproximou de mim igual agora - digo colocando a mão entre o espaço entre nós dois para ele perceber que eu estava certa.
Ele chegou mais perto me abraçou e disse.
- Oque você tá fazendo comigo?
Eu fico parada com os braços largados quando ele olha pra mim, minha altura é diferente da dele então meus olhos ficam na altura da sua boca e eu a observo vejo todos seus detalhes.
Quando ele põe a mão no meu queixo e levanta minha cabeça, coloco minhas mãos em seus ombros e ele segura minha cintura um pouco forte, sinto o calor de seu corpo em mim, e então ele me beija.
É suave de início testando se vou retribuir e quando o faço se forma desejo puro, ele me beija ardentemente com nossos corpos fervendo e sinto suas mãos em todo lugar em mim.
Escuto ele fechando a porta enquanto me beija e me levanta no colo e vai até o sofá da sala e me põe lá deitando encima de mim entres minhas pernas. E quando sinto seu pênis marcado na calça gemo de tesão e ele pressiona em mim e ofego.
Ele me beija e passa a mão pelo meu corpo e toca meu rosto então ele para, me olha e vê minhas pequenas sardas no meu nariz e bochechas ele passa a mão e olha meu rosto por inteiro, passa a mão por meus cabelos recentemente cortados na altura do ombro, olha meu pijama todo amarrotado minha blusa regata levantada até quase meus seios. Então ele me beija denovo com uma doçura agoniante enquanto eu pego fogo e desejo algo mais selvagem.
- Ei foguenta, vai devagar eu não vou fugir - diz Ramon sorrindo e com a voz meio rouca.
Então percebo que oque estamos fazendo é errado não é oque eu quero.
Me desvencilho dele e ele me olha confuso.
- Oque eu fiz de errado Lizy?
- Hã, nada... é que... você é meu vizinho - que desculpa ruim Elizabeth digo para mim mesma.
- E?
- Isso não pode acontecer denovo só isso, acho melhor você ir embora.
- Não, até você me falar porque não pode acontecer.
- Porque não, agora vai pro seu apartamento você bebeu e provavelmente vai esquecer disso.
- EU NÃO BEIJEI VOCÊ PORQUE BEBI - ele diz furioso e sai batendo os pés forte e bate a porta.

Tenho um pesadelo com Karl e não consigo dormir bem, são lembranças demais umas boas mas em sua maioria ruins.
Lembro-me da traição, jogos psicólogos dele, agressões, ele me vigiando sem me deixar sair e se saia as discussões eram horríveis e acabava comigo chorando e ele dizendo que ia mudar.
Vivi com ele quatro anos porque quando começamos a namorar e durante o namoro não trabalhava porque nem isso ele aceitava então esperei para conseguir juntar dinheiro o suficiente para ir embora e me livrar dele. Ele me perseguiu durante um tempo até meu irmão o ameaçar com uma arma na cabeça que se ele se aproximasse de mim denovo ele iria descarregar a arma na cara de Karl.
Foram anos de tortura e tristeza profunda, depressão e saudade dos meus pais, quando terminei e fui embora prometi a mim mesma que jamais me apaixonaria por outra pessoa e confiasse nela, iria sair dali e viver sozinha, viajar, sair e viver minha vida sozinha e independente.

- Você sumiu em - diz Dulce.
- Ah, aconteceram umas coisas entra aí - ela entra e continuo - e quis ficar só.
- Se for alguma coisa séria eu tô aqui se precisar Lisy.
Abraço ela e agradeço.
- Vamo dormir lá em casa hoje.
- Onde você mora? Pensei que morasse com os meninos você tá sempre lá.
- É que eu meio que saio com o Ruan, nada sério mas eu sempre tô lá por causa dele. Eu moro a algumas quadras daqui não muito.
- Vou pegar umas coisas.

Quando entro na casa de Dulce vejo que ela ganha bem, pois a casa é muito espaçosa tem um ar meio clean paredes claras, decorações creme e bege, tapete da sala um rosa bebê. E nós fundos tem uma piscina maravilhosa.
- Uau, que casa bonita - digo olhando ao redor.
- Obrigada, meus pais que me ajudaram a pagar. Vem vamo assistir um filme juntas.
Assistimos três filmes de romance e choramos muito, Dulce começa a falar de antigos relacionamentos que não deram certo e sobre as mágoas que deixaram nela eu quase penso em que mal tem em contar a ela, quase.
- O Ruan é fantástico mas eu não gosto dele, sabe só um pouco tipo uma amizade colorida já o Ramon eu até ficaria com ele.
- O Ramon - digo ficando vermelha igual tomate e ela percebe e pergunta.
- Porque você tá vermelha? Aí meu Deus, você gosta dele - diz ela animada.
-  É que agente se beijou e só.
- Você gostou? - diz ela curiosa.
- Claro - digo rindo sem graça.
Ela volta sua atenção ao filme e vejo ela mechendo no celular digitando.
Quando termina o filme Dulce diz que está com fome mas antes que faça algo para comer Ramon chega com uma pizza e uma garrafa de vinho.
- Oque você tá fazendo aqui? - digo incrédula.
- Dulce me convidou pelo que sei a casa é dela - diz ele devolvendo minha grosseria.
- Minha fome passou acho que vou subir boa noite gente, e Lisy tem um quarto subindo as escadas primeira porta a direita.
- Obrigada Dulce - digo irritada e tenho certeza que ela percebe.
- Ela planejou isso você percebeu - diz Ramon - seria uma desfeita muito grande não comer oque trouxe.
- Tem razão, só vou aceitar porque estou com fome - digo abrindo a caixa de pizza e me servindo de vinho.
- Que tal agente assistir alguma coisa? - ele fala depois de comermos.
- Pode ser, mas eu escolho - ele assente.
Ele tira o tênis e senta no sofá comigo e ainda tem a audácia de pegar minha coberta e se enrolar.
- Folgado.
Ele ri e se senta mais próximo de mim.
Não consigo me concentrar no filme, sinto que ele me olhava várias vezes mas eu ignorava até uma vez eu me irritar e o olhar devolta, e ele se aproximar de mim.
- Sabe quero muito te beijar - diz ele sem esperar esperar uma resposta e me beijando logo.
Ele me beijou calmamente eu resisti um pouco, mas ele não desistiu até eu ceder e sentir sua língua na minha, nossas bocas em movimento se devorando tentando saciar a vontade um do outro, ele me toca primeiro enfia a mão dentro da minha blusa acariciando meu seio até eu gemer e quando faço isso ele brinca com o bico e desce sua boca até ele.
Ele chupa o bico do meu seio com uma vontade tão grande que quase morro de tesão, então lembro que não devia estar com ele.
- Não Ramon - digo ofegante.
- Sim - diz ele enfiando um dedo em mim.
- Aaah, Ramon você não pode - ele enfia mais fundo - isso, ai que gostoso - digo me desmanchando.
Quando escuto passos acho que é Dulce descendo.
- Ramon para a Dulce tá descendo.
- Espera um pouquinho - ele cobre nós dois e parece que nada está acontecendo - pronto.
- Minha fome voltou, ainda tem pizza? - diz Dulce como se soubesse oque estamos fazendo.
Não consegui responder porque enquanto ela falava Ramon ia enfiando e tirando o dedo e seu dedão fazia movimentos circulares no meu clitóris.
- Tem sim na bancada da cozinha e sobrou vinho está na geladeira - diz Ramon como se não estive fazendo nada.
Ela sai ele ele continua mais forte e me olhando nos olhos, me dá um selinho e quando Dulce passa devolta vê o selinho mas não comenta nada só sorri.
Quando ela sobe pro quarto ele me pega com colo e me leva até o quarto.
Me deita na cama e começa a tirar a roupa, quando ele deita tira a minha e ficamos assim um bom tempo nus nos beijando até que eu desço a mão e agarro seu pênis e o masturbo.
Ramon geme na minha boca enquanto me beija, empurra os quadris para mais perto. Então subo encima dele e ele deita na cama, chupo ele com tudo oque tenho ele geme, me elogia, diz o quanto faço tudo gostoso até estar quase e ele diz com a voz rouca.
- Lisy eu preciso entrar em você, eu não aguento - assinto e subo encima dele alinhando minha boceta com seu pau e desço.
Ramon segura meus quadris e gememos alto.
- A Dulce vai escutar a gente - digo quase sem ar.
- Não vai não - diz ele me beijando enquanto cavalgo no pau dele rapidamente.
Quando me assusto sendo jogada na cama e ele por cima metendo fundo em mim, forte e devagar parece tortura.
- Vai mais rápido.
- Por? - diz ele me fazendo esperar.
- Não vou falar.
Ele continua o ritmo de ir devagar e com força, chupando meu seio e apalpando o outro eu estou em chamas.
- Vai me fode rápido por favor - desisto.
- Com prazer - diz ele sorrindo e ofegante também.
Quando ele aumenta o ritmo começo a gemer alto então ele põe a mão na minha boca, nunca achei que gostaria desse simples ato.
Ele geme baixinho e rosna, olho pro seu rosto e vejo o suor escorrendo pelas suas têmporas, passo minha mão em suas costas e ele treme continuo passando por suas costelas e seus abdômen trabalhado ponho a outra mão em seu quadril e sinto o quão rápido ele vai e o quanto seus gemidos me deixam com mais tesão ainda.
- Tô quase lá você também - eu assinto.
Então depois de mais cinco segundos ele goza e eu também.
Ele cai exausto sobre mim e dormimos.

Um amor de verão (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora