O Jogo do Detetive: Contra o Tempo

Prólogo

Takahashi resolveu vários crimes quando chegou em Hill Angels. Em compensação, foi convidado por Jason Robers, prefeito da pequena cidade, para ir a um jantar na sua mansão em comemoração do aniversário de 120 anos da cidade. Obviamente Takahashi não deixou de aceitar o convite.

12 de abril, 1990
7:30 p.m

Assim que chegou ao jantar, o detetive reparou que foram convidadas poucas pessoas, mas pessoas importantes; inclusive a detetive Misaka Kusanagi, que já trabalhou com ele em alguns casos.

— Olá, senhorita detetive. Está aproveitando o jantar? Hã? — Sorriu. — Por acaso viu o Sr. Robers? — Takahashi olhou em volta.

— Takahashi — disse, desanimada. Revirou os olhos e suspirou. — Não, não vi o prefeito. Onde será que… Com licença. — Virou as costas para o detetive e foi em direção à grande mesa central do salão.

— Que mulherão! — disse quando ela se afastou. — Pena que todas me odeiam.

Takahashi pegou uma bebida com o garçom e começou a observar ao redor… O jantar estava pacato, as pessoas conversavam, bebiam, comiam petiscos e nada do prefeito aparecer. Ele poderia fazer uma entrada triunfal, já que sempre se mostrou um homem que gosta de se exibir, era um fato de que todos no jantar poderiam esperar pelo seu “show”.

De repente, todas as luzes se apagaram, o detetive ouviu barulhos estranhos, se manteve parado e atento. Depois de alguns segundos ou um minuto (ele não conseguiu distinguir o tempo muito bem), a luz voltou e se ouviu um grito, todos olharam para a direção em que ouviram e então viram Kusanagi em choque…

O prefeito realmente gosta de surpreender e se exibir. Ele estava bem à frente de todos, na mesa central do salão, deitado e sujo de sangue.

Takahashi bebeu o que sobrou da bebida em sua mão e jogou o copo no chão. Foi até o prefeito e verificou o pulso. Ele ainda estava vivo, mas precisava de um médico. Entretanto, antes que conseguisse chamar por um, Robers estendeu a mão e o entregou um pedaço de papel com algo escrito. Antes que o lê-se, pediu a um dos convidados, uma médica, que ajudasse o prefeito, mas era tarde; Jason Robers morreu logo após entregar o papel.

Os convidados e empregados encontravam-se paralisados, os jornalistas friamente ergueram suas câmeras e começaram a fotografar o corpo.

Kusanagi saiu do transe e, mesmo abalada e com as mãos trêmulas, conseguiu se recompor.

— Parem! — disse, afastando os jornalistas de perto do corpo. — Se afastem, isto agora é uma cena de crime, apenas eu e o detetive Takahashi podemos chegar perto. — Após inspirar e expirar, ela olhou para a terrível cena e devagar desceu as pálpebras do prefeito, como pedisse silenciosamente que ele descansasse em paz.

XXXXX

Takahashi se afastou da mesa central, desdobrou o papel e nele estava escrito:

“Gostou da brincadeira? Ah, eu sei que você gostou!
Eu estava com tédio, então resolvi brincar com você. Que tal isso: você tenta me pegar, quanto mais quente fica, mais perto da morte você chega. Quanto mais frio, mais perto da morte os coadjuvantes chegam. Significa que, se a brincadeira ficar cansativa, vou matar, matar, matar…
Ah, se qualquer pessoa tentar sair, a mansão fará BOOM! Controle os cidadãos, detetive. Senão vamos todos morrer.

Esse é mais um caso para o grande detetive Yuno Takahashi. Corra contra o tempo!”

Notas do autor

Espero que tenham gostado ^-^ votem e comentem, irá me ajudar muito a ser mais conhecida na plataforma.

(Capítulo revisado)

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