3- O game do detetive: parte um

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- Acha mesmo que isso muda algo? - Sorriu de canto dando um leve riso. - Somos detetives, lidamos com todo tipo de assassino. Além disso, você se torna mais suspeita ainda por não ter me falado nada antes. Então por...

Takahashi é interrompido pelas luzes que começaram a piscar. As pessoas no salão ficaram agitadas e Kusanagi sacou a arma que Takahashi dera para ela minutos atrás.

- Fiquem todos calmos e juntos, onde eu possa vê-los. Assim ele não vai poder atacar sem ser visto - Gritou Kusanagi.

- Como as luzes estão piscando e todos estão no salão isso me parece mais ser uma falha, apesar de que o apagão não foi uma falha. Será que podemos considerar que agora é uma falha? - Levou a mão ao queixo o detetive. - Vou verificar!

- Fique aqui! Como pode ser tão retardado e idiota em situações assim? Parece que você não se importa se alguém morrer. Nem pegou sua arma! - Voltou-se para as pessoas no sofá. - Há não ser que você esteja despreocupado por você ser o assassino. - Olhou de esguelha para Takahashi.

O detetive ignorou suas palavras apenas lançando também um olhar de esguelha, mas gelido e intimidador. O detetive não sabia nada sobre a mansão, então foi até Felícia.

- Senhorita Felícia, me diga onde fica o local daquela coisa que eu não sei o nome, mas tem haver com a energia da mansão... Senhorita?

Felícia se encontrava paralisada, escorriam lágrimas pelos seus olhos. Mal conseguia se mexer para olhar o detetive, está era uma situação em que ela nunca deveria passar, suas emoções frágeis podem a deixar muito mal.

Sua amiga Lysandra vê o que se passa de longe e vai até a amiga, a abraçou e disse:

- O que quer com ela? Não vê que ela não está bem? - Acariciou o cabelo da amiga.

- Ele só perguntou onde fica a chave da energia - disse Ricardo. - O detetive ainda ficou parado apenas esperando uma resposta.

- E o motivo para você não responder por ela? - Abraçou mais forte Felícia. - Fica depois de uma porta dentro da cozinha.

- Obrigado, eu vou... - As luzes param de piscar. - Acho que não vou mais verificar. - Sorriu o detetive.

As luzes pararam de piscar, mas segundos depois o relógio pendurado perto da porta da frente começa a tocar um som de sinos. Takahashi vai até o relógio e vê a borda de um papel atrás dele. Quando pega o papel vê que é mais uma carta do assassino.

A carta dizia:

"Uau, está tão entediante... Triste, ainda não matei ninguém! Quero dizer, além do prefeito... Mas logo vou!... A cada 15 minutos a partir do momento em que você terminar de ler.
Lembre-se que cada pessoa que morrer a culpa será sua, as mortes não serão aleatórias, Yuno. Quem eu matar vai depender de como você está resolvendo o caso.
Está ficando tenso, não é?"

7:55 P.M

- São sete horas e cinquenta e cinco minutos da noite. Vou colocar o celular para despertar daqui 13 minutos. - Ele fez o que disse e entregou a carta para a detetive Kusanagi que ficou ainda mais nervosa e destemida, fazendo-a amassar o papel. Ela contou para todos o que o assassino escreveu, mas na realidade não mencionou sobre Takahashi para evitar que as pessoas deixem de dizer o que sabem ou que se rebelem com medo de seus destinos.

- Pode devolver meu canivete? - Mizushima apareceu atrás da detetive. Kusanagi ignorou a mulher e Takahashi foi conhecê-la.

- Olá, senhorita. Me diga seu nome, por favor - perguntou mesmo já sabendo a resposta... Mizushima não o respondeu e isso fez com que seu sorriso aumentasse.

O Jogo do Detetive: Contra o TempoOnde histórias criam vida. Descubra agora