- Acha mesmo que isso muda algo? - Sorriu de canto dando um leve riso. - Somos detetives, lidamos com todo tipo de assassino. Além disso, você se torna mais suspeita ainda por não ter me falado nada antes. Então por...
Takahashi é interrompido pelas luzes que começaram a piscar. As pessoas no salão ficaram agitadas e Kusanagi sacou a arma que Takahashi dera para ela minutos atrás.
- Fiquem todos calmos e juntos, onde eu possa vê-los. Assim ele não vai poder atacar sem ser visto - Gritou Kusanagi.
- Como as luzes estão piscando e todos estão no salão isso me parece mais ser uma falha, apesar de que o apagão não foi uma falha. Será que podemos considerar que agora é uma falha? - Levou a mão ao queixo o detetive. - Vou verificar!
- Fique aqui! Como pode ser tão retardado e idiota em situações assim? Parece que você não se importa se alguém morrer. Nem pegou sua arma! - Voltou-se para as pessoas no sofá. - Há não ser que você esteja despreocupado por você ser o assassino. - Olhou de esguelha para Takahashi.
O detetive ignorou suas palavras apenas lançando também um olhar de esguelha, mas gelido e intimidador. O detetive não sabia nada sobre a mansão, então foi até Felícia.
- Senhorita Felícia, me diga onde fica o local daquela coisa que eu não sei o nome, mas tem haver com a energia da mansão... Senhorita?
Felícia se encontrava paralisada, escorriam lágrimas pelos seus olhos. Mal conseguia se mexer para olhar o detetive, está era uma situação em que ela nunca deveria passar, suas emoções frágeis podem a deixar muito mal.
Sua amiga Lysandra vê o que se passa de longe e vai até a amiga, a abraçou e disse:
- O que quer com ela? Não vê que ela não está bem? - Acariciou o cabelo da amiga.
- Ele só perguntou onde fica a chave da energia - disse Ricardo. - O detetive ainda ficou parado apenas esperando uma resposta.
- E o motivo para você não responder por ela? - Abraçou mais forte Felícia. - Fica depois de uma porta dentro da cozinha.
- Obrigado, eu vou... - As luzes param de piscar. - Acho que não vou mais verificar. - Sorriu o detetive.
As luzes pararam de piscar, mas segundos depois o relógio pendurado perto da porta da frente começa a tocar um som de sinos. Takahashi vai até o relógio e vê a borda de um papel atrás dele. Quando pega o papel vê que é mais uma carta do assassino.
A carta dizia:
"Uau, está tão entediante... Triste, ainda não matei ninguém! Quero dizer, além do prefeito... Mas logo vou!... A cada 15 minutos a partir do momento em que você terminar de ler.
Lembre-se que cada pessoa que morrer a culpa será sua, as mortes não serão aleatórias, Yuno. Quem eu matar vai depender de como você está resolvendo o caso.
Está ficando tenso, não é?"7:55 P.M
- São sete horas e cinquenta e cinco minutos da noite. Vou colocar o celular para despertar daqui 13 minutos. - Ele fez o que disse e entregou a carta para a detetive Kusanagi que ficou ainda mais nervosa e destemida, fazendo-a amassar o papel. Ela contou para todos o que o assassino escreveu, mas na realidade não mencionou sobre Takahashi para evitar que as pessoas deixem de dizer o que sabem ou que se rebelem com medo de seus destinos.
- Pode devolver meu canivete? - Mizushima apareceu atrás da detetive. Kusanagi ignorou a mulher e Takahashi foi conhecê-la.
- Olá, senhorita. Me diga seu nome, por favor - perguntou mesmo já sabendo a resposta... Mizushima não o respondeu e isso fez com que seu sorriso aumentasse.
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O Jogo do Detetive: Contra o Tempo
Misterio / SuspensoCAPA FEITA PELA @SarinhaFinatto ----------- Yuno Takahashi é um detetive de 28 anos que viaja pelo mundo resolvendo casos policiais. Nessa nova viagem ele resolve se instalar por um tempo na Inglaterra, em uma cidade pacata chamada Hill Angels. Apes...