29.2- Tirando o véu e vendo a verdade parte 1

13 6 0
                                    


29.2- Tirando o véu e vendo a verdade parte 1

Acordando, eu me espreguicei e me senti renovada, olhando em volta eu me assustei, eu estava em um quarto com a porta fechada, será que era prisioneira?

Levantando lentamente eu me aproximei da porta sem fazer barulho e a empurrei para abrir.

A porta estava surpreendentemente aberta e eu relaxei mais uma vez, sai do quarto um pouco curiosa e olhei em volta

Vi o sofá em que eu adormeci na sala e vi a porta de saída aberta, na mesa da sala tinha comida e um bilhete colado ao lado da porta, que dizia:

"Oi moça, vou na rua tentar achar comida no mercado, por favor não roube nada e me espere voltar pra se despedir caso queira ir embora. Pode tomar banho se quiser, no outro quarto tem roupas da minha mãe que devem caber em você.

PS: Digim*n é melhor que pokem*n."

Com um riso discreto eu concordei, Digimon é realmente melhor, pokémon é muito parecido com briga de galo, e eu não gosto disso.

Vendo 2 pratos na mesa, um vazio e outro sujo de comida eu me servi com os legumes e até comi do Strogonoff, fazia alguns anos que eu não comia carne... mas eu não estava em posição de recusar nada por agora, e seria melhor que morrer de fome; depois me servi da maçã como sobremesa.

Fui a cozinha e encontrei um filtro, e copos no escorredor de louça ao lado da pia, me servi de um pouco de água e me senti relaxada e satisfeita. Quando percebi, a luz do banheiro estava acesa.

Resolvi senta na sala e esperar que ele saísse do banheiro, depois de esperar uns 15 minutos eu resolvi ver as roupas no quarto, como o quarto que eu estava antes não tinha um guarda roupas, fui ver o outro; de fato encontrei roupas por lá, eu não tinha muitas roupas no rio, as poucas que tinha ficaram na casa do casal de psicopatas, não tinha como usá-las; eu realmente prefiro não passar meses com a mesma roupa então escolhi uma roupa para trocar e me contentei com o tamanho que não era bem o meu.

Depois de escolher a roupa eu já estava começando a ficar apertada para usar o banheiro, observando em volta não encontrei nenhum outro banheiro na casa e voltei a esperar .

Meia hora depois eu já não estava mais me aguentando e decidi bater na porta. Sendo o mais cortês que eu conseguia eu disse.

"Posso usar o banheiro? Eu tentei esperar, mas estou apertada, Me desculpe o inconveniente."

Um pouco depois eu ouvi barulho de alguém saindo da água e de algo que parecia um secador de cabelo, quando percebo que a porta se abriu fico novamente inquieta, mas ele fica parado na porta de roupão me olhando, evitando de ficar irritada eu perguntei de novo.

" Posso entrar?"

Ele saiu com um sorriso e fez um jeito exagerado com os braços dizendo que eu podia entrar.

Entrei, tranquei a porta e fui me aliviar finalmente, depois tomei um banho no chuveiro e entendi de onde vinha o secador que tinha ouvido, era um sistema de secar as mãos, só que de corpo todo. Muito interessante, embora um pouco estranho no início; me vesti com as roupas emprestadas e lavei rapidamente minhas roupas usadas antes de sair, claro sem esquecer de ajeitar meu cabelo no espelho, depois de tudo respirei fundo e saí.

Saindo me deparo com o homem já de roupas trocadas e com o cabelo todo jogado, aparentemente ele nem se penteou depois de sair do jato de vento. Antes de dar por mim estava rindo e comentei

" Você está parecendo um leãozinho"

Ele ajeitou levemente o cabelo e se apresentou com um sorriso

Masmorra Do AbismoOnde histórias criam vida. Descubra agora