34.2- O limite da coragem! Lutando contra um monstro assustador.
Eu estava focada no Reiki depois de sentar em um lugar um pouco escondido dentro dos portões, eu sentia a energia entrando em mim do ar e se fundindo com a minha energia, através da mentalização, eu passava essa energia como um véu que protegia o Sig, esse véu era constantemente absorvido por alguns pontos do corpo dele e eu nutria esse véu, para que ele não secasse, e assim o ciclo continuava, com o tempo passando lentamente.
A energia que eu absorvia, me alimentava e me fortalecia, minha força alimentava mais o véu, e os pontos do Sig parecia absorver mais sempre que ele tinha disponível, a única parte cansativa foi manter a mentalização, a respiração e o controle da energia, quanto mais atenção eu dava ao que eu estava fazendo mais cansativo parecia ser.
Usando minha energia reserva para fortalecer a minha mente e recuperar o cansaço eu senti um alívio momentâneo, mas não era algo que eu podia manter dessa forma sempre, persistindo nisso, e cerrando os dentes, eu sentia que ficava um pouco mais fácil depois de um tempo, sem perder a atenção do Sig, eu continuava com o multitarefa.
Por mais que o Reiki pudesse aliviar a exaustão e me permitia continuar, ainda era uma tarefa muito meticulosa e problemática de ser mantida, eu me sentia satisfeita sempre que isso parecia ficar um pouco mais fácil, pois parecia um indício de que eu estava um pouco mais forte.
Se eu tivesse que comparar com alguma coisa, seria com a sensação de correr, quando você não está acostumado a correr por muito tempo, é comum sua respiração ficar irregular e você ter dificuldade de continuar correndo, mesmo que suas pernas não estejam cansadas, você vai se sentir exausto por não saber respirar, ou pelo seu coração estar disparado de mais tentando bombear sangue para o seu corpo. A ideia é que você pode continuar correndo e tentar ajeitar sua respiração com o tempo, mas será incrivelmente cansativo.
Quanto mais distante ele estava de mim, parecia que mais dificil era de mentalizar o véu nele, isso não acontecia antes da mana, então eu não sabia se a questão era a distância física, ou alguma coisa dessa Raid.
Antes que um inimigo aparecesse, eu resolvi me aproximar, mas ainda manter certa distância; afinal eu não queria atrapalhar a possível fuga dele, O lugar parecia gigantesco, do lado de fora ele não parecia tão grande, pensando que isso podia ter algo a ver com o sistema eu olhei meu celular e bingo, algo sobre distorção espacial; talvez isso estivesse dificultando o Reiki a distância.
Quando chego, vejo Sig lutando contra uma criatura gigante. Ele comentou sobre ele no café da manhã? Só de olhar pra criatura eu sentia minhas pernas tremerem; ela tinha uma aura assustadora, nem mesmo quando eu era ainda mais fraca e vi aqueles monstros na fazendinha eu me senti tão desamparada quando eu estava quando estava vendo esse humanoide meio bode meio touro.
Meu coração relaxou quando o vi acertar um golpe de espada, mas durou pouco tempo, ele já estava saindo pela garganta quando vi a espada cair no chão e o som de metal se espalhando, a pele desse bicho parecia mais forte que metal, cada vez que ele golpeava o Sig esquivava por um fio, era muito emocionante, mesmo com um inimigo tão forte, ele se recusa a recuar, ele era claramente irresponsável, mas incrivelmente inspirador, ele merecia o Título de Herói.
Enquanto a luta continuava eu me concentrei na minha mentalização e tentei aumentar o fluxo de energia que eu podia mandar, reflexos, eu tinha que melhorar os reflexos e pensamentos dele.
Cada esquiva e contra ataque eu perdia o fôlego, era como se a criatura, muito mais forte que nos, estivesse numa armadilha, o fluxo da batalha era todo do Sig.
Conforme a batalha ficava mais intensa, eu via saindo do sig, uma energia azul, como uma correnteza, o inimigo que se aproximava e atacava estava completamente indefeso.
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Masmorra Do Abismo
AdventureEm 2012 disseram que o mundo ia acabar, o que ninguém imaginou é que ele se acabaria com abismos se abrindo em todo planeta com monstros saindo de dentro deles e devorando toda a humanidade... ou quase. Um garoto do subúrbio do Rio de Janeiro, encon...