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PANDORA WESTERN

Os dias passaram rapidamente, e a semana de provas finalmente chegou ao fim. Todos nós estávamos exaustos, mas aliviados de termos passado sem nenhuma recuperação. Tivemos um desempenho excelente, e Holt, sendo o incrível, decidiu levar a mim, Anna, Valerie, Logan e Oliver para uma balada muito exclusiva aqui em Los Angeles. Era exatamente do que precisávamos depois de tanta tensão.

A balada era um segredo bem guardado, situada no coração da cidade. Ao atravessarmos o corredor discreto e sermos conduzidos por um segurança até o elevador panorâmico privativo, senti a energia pulsante da noite ganhando vida. O elevador subiu rapidamente até o último andar, abrindo-se para revelar um espaço vasto e escurecido, iluminado apenas por uma luz azulada da lua e o brilho suave das velas espalhadas pelo ambiente. Pelas enormes janelas panorâmicas, só se enxergava o tapete das nuvens, deixando tudo ainda mais privativo.

No centro, uma pista de dança pulsava ao ritmo de batidas eletrônicas hipnotizantes, onde sombras dançavam em sincronia com a música. O ar estava impregnado com uma mistura de perfumes exóticos e o sutil aroma de fumaça de cigarro.

Nosso camarote, situado estrategicamente no mezanino, oferecia uma vista panorâmica da festa e da parte de fora do Rooftop. As cortinas pesadas de veludo preto garantiam privacidade, enquanto os sofás de couro preto proporcionavam conforto luxuoso. Ao nosso redor, garrafas de champanhe resfriadas em baldes de prata aguardavam nossa celebração, enquanto canapés delicadamente preparados ofereciam um toque gourmet à noite.

Observando de cima, podia-se ver o movimento fluido das pessoas, algumas mascaradas, outras elegantemente vestidas. Risos abafados e murmúrios de conversas animadas criavam uma atmosfera de intrigas e indulgência. As luzes ocasionalmente piscavam, revelando brevemente rostos em êxtase ou contemplação, antes de mergulharem novamente na penumbra sensual da balada. Aquela balada era famosa entre a alta classe, podendo entrar com máscara para esconder a identidade de muitos aqui, principalmente pessoas de alto escalão da cidade, sabíamos que muitas das mulheres e homens mascarados eram na maioria casados ou de muita fama, eles queriam apenas sentir o prazer e se divertir, e todos aqui tinham essa liberdade.

Entre um gole de champanhe e outro, absorvíamos a energia vibrante da festa. As batidas da música reverberavam em meu peito, enquanto ao longe, um DJ comandava a pista com maestria. Era um refúgio de luxo e mistério, onde cada detalhe conspirava para criar uma experiência sensorial inesquecível naquela noite de glamour e segredos bem guardados.

A noite começou cheia de risos e diversão. Dançávamos como se não houvesse amanhã, aproveitando cada batida da música e a companhia um do outro. Holt e eu estávamos inseparáveis, ele sempre mantendo uma mão protetora em minha cintura ou um braço ao redor dos meus ombros. Eu adorava a sensação de estar tão próxima a ele, a segurança e o calor que ele me transmitia:

— Você está se divertindo? — Holt perguntou, inclinando-se para falar no meu ouvido, a música alta abafando nossa conversa. Aquele perfume...

— Muito! — respondi, sorrindo travessa para ele. — Isso foi uma ótima ideia.

Em determinado momento, enquanto eu estava distraída conversando com Anna e Valerie, uma mulher se aproximou de Holt e começou a dançar com ele. Ela era alta, com cabelos loiros e um sorriso confiante, porém estava mascarada. Eu senti uma pontada de ciúmes e muita raiva. Aquela mulher parecia estar se divertindo demais com Holt, e a forma como ela se movia perto dele fez meu sangue ferver. 

Eu tentei ignorar a cena, mas não consegui. Com um sorriso travesso, me afastei do grupo e comecei a dançar com um cara aleatório. Ele era bonito, mas não tanto quanto Holt. Eu queria apenas me distrair, mostrar que também sabia me divertir e provocá-lo.

Uma Banda em Hollywood [18+] REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora