Sou romântica compulsiva
Mas não simpatizo ao romantismo
Se os poetas bebiam vinho barato no cemitério
E desinterravam de amor os corpos dos amados em mistério
Se eles escreviam os livros com o próprio sangue
De dor doentia de amorVou dizer o que faço eu em tempos modernos
Quando contemplo a morte de uma paixãoQuem vive de passado é ncrofilo
Ncrofilia é crime
Meu bem, sabemos que o crime não compensaNão é como se não soubessemos o deve acontecer
Se eu tirar a flecha do meu peito
E a usar para matar você
Se sou uma imensidão sem fim
Tem terra de sobra pra enterrar você em mimNão vá dizer dizer depois que eu não avisei
Nem mesmo vai poder
Mortos não falam, assim como você24/12/2014
* O termo "ncrofilia" é usado aqui de forma pejorativa, não faz mensão ao ato criminal em sí. Não pretendo de forma alguma incentivar essa prática absurda, que além de ir contra os direitos humanos, é característica de um distúbio mental sério.
Você que anda atraz de quem não da nada por você. Que perde tempo pensando em como fazer a pessoa voltar a te querer. Você que já cansou de perdoar os mesms erros que nunca mudam. Que vive presa no passado, quase sem querer.
Quem vive de passado é museu, e nos casos mais graves, "ncrófilo", largue dessa doença. Crie asas, se liberte do que aconteceu e se abra pra tudo o que ainda esta por vir. E quem gostar de você como você é gostou, quem não gostar de você bobeou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Canalizando sentimentos
PoesiaApenas uma coletânea de poemas que escrevo pra desabafar, espairecer, canalizar meus sentimentos, imortalizar momentos. Sem propósito nem público alvo, simplesmente deixo fluir. Sem previsão pra continuar ou terminar. Quem sabe o que te aguarda aqui...