Céu azul
As estrelas que brilham são mártires que se perderam no Sul
Direção perdida
Morte assistida
Sangue azul misturado com tinta
Às avessas escuras mentia
Tantas vezes agarrada à covardia
Mãos sujas de tinta
Pincéis da covardia
Constelação que ardia
Olhar que se perdia
Era poluição visual que se via
Quantas vezes você assistia a morte garantida?
Quem diria?
Se não sentisse na própria vida
Quantos mais morreriam?
É maldade que consigo ver
Quando o defensor da vida
Tem de falar da morte pra se defender
Constelação da vida
Os deuses do infinito
Não entendem a mágica do ciclo
O homem que morre não precisa matar
O homem que morre não quer morrer
Mas mata sem pestanejar
Mata sem saber?
Mata porque deixa de crer no bem que quer somente pra si ter
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Canalizando sentimentos
PoesiaApenas uma coletânea de poemas que escrevo pra desabafar, espairecer, canalizar meus sentimentos, imortalizar momentos. Sem propósito nem público alvo, simplesmente deixo fluir. Sem previsão pra continuar ou terminar. Quem sabe o que te aguarda aqui...